sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Em Nova Olinda, sargento perde R$ 1,5 mil com telefonema sobre 'falso sequestro'

Um sargento da Polícia Militar foi vítima de um golpe praticado pelo telefone celular conhecido como 'falso sequestro', e perdeu R$ 1,5 mil, que foram depositados para os bandidos. O caso ocorreu na manhã da quinta-feira (19), na cidade de Nova Olinda.
O golpe ocorre quando uma pessoa recebe a ligação de um desconhecido afirmando que um parente foi sequestrado. Com isso, os bandidos passam a ameaçar a suposta vítima de morte e exigem quantias elevadas em dinheiro para libertarem o falso refém.
A Polícia Militar na cidade informou que o sargento recebeu uma destas ligações por volta das 8h30, afirmando que o filho dele, que mora no estado de São Paulo, havia sido sequestrado. Do outro lado da linha, choro e voz de um rapaz eram ouvidos enquanto o bandido exigia o pagamento de R$ 50 mil ao policial militar, afirmando que mataria o filho do PM.
Segundo a PM, o policial desligou o celular e tentou entrar em contato com filho, mas não teria conseguido. A segunda ligação dos bandidos ocorreu uma hora depois, quando o policial informou não ter a quantia exigida. Em negociação, os bandidos teriam diminuído o pedido para R$ 1,3 mil e outros R$ 200 na forma de crédito de celular.
Ainda de acordo com a PM, o número de uma conta bancária foi passada pelos falsos sequestradores para que o depósito pudesse ser realizado. Nervoso e sem conseguir contato com o filho, às 12h, o policial teria depositado o dinheiro e feito a recarga do celular dos bandidos.
A terceira ligação dos falsos sequestradores teria ocorrido às 12h30, quando o policial confirmou o depósito e os bandidos informaram a 'libertação' do falso refém. Segundo a PM, o policial conseguiu contato com o filho por volta das 13h, quando ele informou ao pai que não havia passado por nenhum sequestro.
De acordo com a PM local, o caso não foi registrado na Polícia Civil. Caso seja formalizada uma denúncia, a PC pode iniciar investigações e até mesmo rastrear as ligações, dentro do que determina a lei, para localizar os criminosos. (Por Halan Azevedo)

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