Nas hostes do PMDB a confusão tá grande com relação a disputa proporcional para se saber quais deputados irão salvar o mandato nestas eleições. Mesmo com o lançamento do nome do senador Vitalzinho para o governo, os deputados da legenda exigem uma composição na proporcional com o PT, por isso, a pressão em cima da Executiva Nacional dos petistas para validar nem que seja na base da intervenção.
Tudo por um fato simples. Sem essa coligação as dificuldades são enormes para se reeleger. Dos atuais três deputados federais (Manoe Júnior,Nilda Gondim e Hugo Motta) trabalham apenas com a eleição de dois. Neste caso, o ex-governador José Maranhão e o ex-prefeito Veneziano - que serão espécies de puxadores de voto. Já dos atuais Trócolli Júnior, Olenka Maranhão, Raniery Paulino, Gervásio Maia e Mácio Roberto, há perspectiva de eleger apenas três caso não haja uma coligação forte e competitiva.
De olho nesse quadro o deputado estadual Márcio Roberto não irá mais disputar à reeleição e homologou, ontem, durante convenção do PEN, o nome do filho Jullys Roberto. Além disso, Márcio irá apoiar a candidatura do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), cujo apoio da legenda foi homologado também. Ou seja, não estará na trincheira pró-Vitalzinho. O que mostra um quadro de desespero no PMDB que em caso de não conseguir manter (via Brasília) aliança com o PT vai seguir rumo ao PSDB.
Além do nome de Jullys Roberto, o PEN homologou para a disputa proporcional os nomes dos atuais deputados estaduais Ricardo Marcelo (presidente da Assembléia Legislativa), Branco Mendes, Edmilson Soares, José Aldemir, Toinho do Sopão e Aníbal Marcolino. E também do suplente Bado Venâncio, Cláudia Santos e Shirlene. Essa é uma da chapas competitivas que o senador Cássio dispõe em sua campanha, o que atrai atenção do PMDB.
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