Na imagem abaixo, uma clara síntese do humor nas hostes do PMDB que pressionou a Nacional do PT em prol da aliança e da indicação de Lucélio, e conseguiu, como candidato a senador de Veneziano.
Manoel Jr., Vené, Ruy Falcão (PT), Vitalzinho e Maranhão e a difícil missão |
Dispensável lembrar a importância do PMDB na história política da Paraíba. Além de carregar a bandeira da oposição durante a ditadura militar, o PMDB venceu quatro das oito eleições estaduais realizadas a partir da retomada das eleições diretas para governador, em 1982. O PDS venceu uma, o PSDB duas e o PSB venceu a última. Assim, tem larga experiência em disputas eleitorais e de poder.
Parece que a experiência não tem ajudado o PMDB na atual quadra política do Estado ou não tem sido levada em consideração por grande parte de seus líderes. Faltando apenas uma semana para a convenção de homologação de candidaturas e de coligações, o PMDB ainda não sabe o que fazer.
No momento, existem três correntes bem distintas dentro PMDB: a que defende a candidatura própria do ex-prefeito Veneziano Vital do Rego, uma que defende aliança com o senador Cássio Cunha Lima e uma terceira, que propugna por aliança com o governador Ricardo Coutinho.
Acostumados a disputar eleições com estrutura e perspectiva de poder, os peemedebistas, especialmente alguns deputados e candidatos, parecem tontos pela ausência desses dois elementos.
Diante do quadro, cabe a pergunta: qual o futuro do PMDB?
Os defensores de alianças com Cássio ou Ricardo temem que, se as pesquisas se confirmarem e Veneziano não tiver um bom desempenho nas urnas, o partido eleja pouco parlamentares federais e estaduais e sai bastante reduzido da disputa.
De outra banda, alguns estrategistas do partido avaliam que, em qualquer das hipóteses de aliança, haverá apenas a possibilidade de salvar alguns mandatos, mas não todos, e partido também sairá profundamente enfraquecido.
As duas possibilidades existem, são concretas, mas, ainda assim, não responde o xis da questão: qual o futuro do PMDB? Ou qual a melhor saída para o PMDB?
Pelas informações que vazam do conturbado quadro vivido pelo PMDB, à voz do ex-governador José Maranhão estaria tentado se ergue no alerta de que o partido corre sério risco de se esfacelar se não mantiver a candidatura própria, uma vez que, em qualquer das duas opções de alianças - com Cássio ou Ricardo -, o PMDB inevitavelmente se dividirá em pedaços. Talvez esteja falando mais alto à experiência do timoneiro, que, mesmo em meio ao nevoeiro, é capaz de conduzir o barco.
Difícil se concluir qual das correntes do PMDB tem razão neste momento. Mas é possível se avaliar, até com forte margem de acerto, que o partido está por um fio e que, efetivamente, pode ser empurrado para a quarta ou quinta divisão da política na Paraíba a partir do resultado das eleições deste ano. Depende da escolha que fizer.
O grande problema é que, ao que parece, nas discussões internas, o partido tem perdido fôlego para os projetos pessoais. Parece estar funcionando mais a filosofia do salve-se quem puder do que os interesses do conjunto partidário. Assim, fica difícil um partido disputar uma eleição. E se salvar. (por Josival Pereira)
No momento, existem três correntes bem distintas dentro PMDB: a que defende a candidatura própria do ex-prefeito Veneziano Vital do Rego, uma que defende aliança com o senador Cássio Cunha Lima e uma terceira, que propugna por aliança com o governador Ricardo Coutinho.
Acostumados a disputar eleições com estrutura e perspectiva de poder, os peemedebistas, especialmente alguns deputados e candidatos, parecem tontos pela ausência desses dois elementos.
Diante do quadro, cabe a pergunta: qual o futuro do PMDB?
Os defensores de alianças com Cássio ou Ricardo temem que, se as pesquisas se confirmarem e Veneziano não tiver um bom desempenho nas urnas, o partido eleja pouco parlamentares federais e estaduais e sai bastante reduzido da disputa.
De outra banda, alguns estrategistas do partido avaliam que, em qualquer das hipóteses de aliança, haverá apenas a possibilidade de salvar alguns mandatos, mas não todos, e partido também sairá profundamente enfraquecido.
As duas possibilidades existem, são concretas, mas, ainda assim, não responde o xis da questão: qual o futuro do PMDB? Ou qual a melhor saída para o PMDB?
Pelas informações que vazam do conturbado quadro vivido pelo PMDB, à voz do ex-governador José Maranhão estaria tentado se ergue no alerta de que o partido corre sério risco de se esfacelar se não mantiver a candidatura própria, uma vez que, em qualquer das duas opções de alianças - com Cássio ou Ricardo -, o PMDB inevitavelmente se dividirá em pedaços. Talvez esteja falando mais alto à experiência do timoneiro, que, mesmo em meio ao nevoeiro, é capaz de conduzir o barco.
Difícil se concluir qual das correntes do PMDB tem razão neste momento. Mas é possível se avaliar, até com forte margem de acerto, que o partido está por um fio e que, efetivamente, pode ser empurrado para a quarta ou quinta divisão da política na Paraíba a partir do resultado das eleições deste ano. Depende da escolha que fizer.
O grande problema é que, ao que parece, nas discussões internas, o partido tem perdido fôlego para os projetos pessoais. Parece estar funcionando mais a filosofia do salve-se quem puder do que os interesses do conjunto partidário. Assim, fica difícil um partido disputar uma eleição. E se salvar. (por Josival Pereira)
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