segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ricardo diz que Estado está na ilegalidade: “Todas gratificações imorais e ilegais serão cortadas”

O governador eleito Ricardo Coutinho (PSB) afirmou, durante apresentação de mais nomes para compor primeiro escalão, que seu governo terá como meta principal a criação de uma base que sustente a geração futura. Para ele, é preciso pensar a Paraíba para uma ou duas gerações a frente, mesmo que inicialmente as obras não sejam visíveis. “Precisamos criar bases para uma geração futura. Ficaremos para a história se pensarmos na geração futura. Pensar adiante significa pensar com generosidade, mesmo que essas obras não apareçam imediatamente, porque se preocupa muito em aparecer e não se faz nada que garanta o futuro”, argumentou Ricardo.
O futuro governador ressaltou que é preciso ter como meta pensar nas próximas duas gerações. “É preciso pensar a Paraíba daqui a uma ou duas gerações a frente. Essa é a nossa meta. Precisamos ter clareza para garantir que as necessidades futuras sejam preenchidas”, frisou. Ricardo Coutinho (PSB) informou também que irá cortar "todas as gratificações ilegais ou imorais". Segundo ele, o Estado não pode ficar esperando que a receita do Executivo aumente para conseguir estabilizar as finanças do governo. "Eu não posso ter isso e ficar esperando que a receita aumente e correr o risco do estado perder até o repasse que já tem. Nós temos aí prestadores de serviços recebendo gratificações e isso é ilegal. Prestador de serviço não pode receber gratificações. Toda gratificação que for ilegal ou imoral será cortada", enfatizou.
Ricardo disse que ao assumir que pode deixar o pagamento do mês de dezembro dos servidores do estado para janeiro o governador José Maranhão (PMDB) assume que a situação da Paraíba é crítica. O futuro gestor informou que tem o compromisso de contratar os concursados mas que só poderá fazer isso quando o Executivo se equilibrar financeiramente. “Eu tenho compromisso com concursados, mas o estado só pode contratar com equilíbrio financeiro. O governo não tem como pagar. Está explícito que o estado não tem como pagar e que a PEC 300 foi uma farsa. Não tinha dinheiro nem previsto na LOA (Lei orçamentária Anual) e nem tem dinheiro no caixa. O equilíbrio financeiro do estado é algo inegociável", afirmou Ricardo.
O futuro governador questionou os reajustes aprovados pelo atual governo. "Se não tem dinheiro para pagar a folha de dezembro como vai pagar esses reajustes?", indagou o socialista acrescentando que "se o governo conseguir pagar a folha vai estar raspando o tacho". (politicapb)

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