terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Deputado Luiz Couto diz que o governador RC deve decretar o fim do serviço secreto da Polícia Militar

Se depender somente do deputado federal reeleito Luiz Couto (PT, na foto concedendo entrevista ao editor do blog), o governador Ricardo Coutinho (PSB), decretará mesmo o fim das operações do Serviço Secreto da Polícia Militar, conhecido na caserna como P-2 (2ª Seção). É o que informa Giovanni Meireles, em sua coluna de hoje no PBAgora. Luiz Couto disse nesta terça-feira (18), que as funções de inteligência militar devem ficar restritas à comunidade de informações montadas apenas em três setores estratégicos do governo estadual:
1) Gabinete do secretário de Segurança Pública e Defesa Social;
2) Gabinete Civil do Governador do Estado;
3) Gabinete do comandante-geral da PM, sediado no Quartel General da corporação.
Para o parlamentar, Ricardo deve extinguir imediatamente os setores de inteligência instalados em todos os batalhões e demais frações de tropa da Polícia Militar (Choque, Canil, Gate, Rotam, BP-Tran, Florestal, 1ª, 2ª, 3ª, 4ª Cia, etc), assim como foi feito pelos seus colegas governadores dos Estados vizinhos do Ceará, Pernambuco e Bahia, todos aqui na região Nordeste, com absoluto grau de sucesso.
O deputado acha que as informações colhidas pelos policiais que trabalham na P-2 acabam indo parar nas mãos dos traficantes de drogas, por descuido e displicência no manuseio das mesmas ou simplesmente por colaboração criminosa, em troca de propina e extorsão, por parte da chamada “Banda Podre” da PM, ligada aos Grupos de Extermínio.
Em relação à denúncia de existência de gangs fardadas compostas por matadores de aluguel, que atuam de forma clandestina dentro dos quartéis executando pessoas a mando do crime organizado e do narcotráfico, Luiz Couto revelou que ele já pediu ao governador Ricardo Coutinho a reabertura do inquérito que apura o envolvimento de 17 policiais nesses assassinatos ocorridos aqui na Paraíba, a partir do ano 2000.
Segundo o deputado, houve uma determinação dissimulada para que a Corregedoria Geral da Polícia Civil e o próprio Comando Geral da PM dessem marcha-a-ré, para travar a tramitação do processo no âmbito judicial e também no tocante às sindicâncias administrativas internas, no governo passado.
O deputado está recolhendo novos depoimentos de pessoas envolvidas com os Grupos de Extermínio, para poder atualizar sua relação de policiais militares (de soldados a coronéis), investigadores civis, delegados de carreira, agentes penitenciários, ex-detentos, presidiários e matadores de aluguel envolvidos com crimes de pistolagem, na Paraíba.
Esta lista atualizada será entregue pelo próprio governador ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, junto com o Diretor-Geral da Polícia Federal, Leandro Coimbra, durante uma audiência que Luiz Couto está marcando para os próximos dias, em Brasília-DF.
Quando houver essa reunião de trabalho, também será pedida ajuda do Governo Federal para combater os constantes ataques a caixas eletrônicos e agências bancárias, feitos com uso de bananas de dinamite e outros tipos de explosivos de grande poder destrutivo, sobretudo nas pequenas cidades do interior paraibano. (com GiovanniMeireles)
Comentários:
Erik Figueiredo disse...
Interessante: Luiz Couto luta contra os Grupos de Extermínio, mas aparece abraçado com o assassino italiano Cesare Battisti.
Battisti assassinou 4 pessoas na Itália. Os pelegos da esquerda alegaram que foi crime político. Ou seja, matar pela causa comunista é válido. Se é assim, matar pela causa nazista também o seria.
Assassino é assassino. O lugar deles é na cadeia. Inclusive o desse italiano que o Luis Couto abraçou.

Um comentário:

Erik Figueiredo disse...

Interessante: Luiz Couto luta contra os Grupos de Extermínio, mas aparece abraçado com o assassino italiano Cesare Battisti.

Battisti assassinou 4 pessoas na Itália. Os pelegos da esquerda alegaram que foi crime político. Ou seja, matar pela causa comunista é válido. Se é assim, matar pela causa nazista também o seria.

Assassino é assassino. O lugar deles é na cadeia. Inclusive o desse italiano que o Luis Couto abraçou.