quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Debate na UEPB: Cássio diz que Ricardo passou por cima do Conselho Superior da UEPB ao acabar com autonomia da instituição...

cassiouepb
De certa forma, a comunidade universitária da Universidade Estadual da Paraiba saiu frustrada do debate promovido pela instituição com os candidatos ao Governo diante das ausências dos candidatos Ricardo Coutinho, Vital do Rego Filho e Major Fábio enfraquecendo assim a expectativa de conhecer compromissos deles para com o universo da UEPB.
Embora tenha ressonância negativa de uma forma geral, quem mais deve ter impacto com esta realidade é o governador Ricardo Coutinho por ser o atual gestor do Governo e condutor de inúmeras medidas que fizeram restringir a gestão da UEPB abalando sua autonomia .
Respinga em Vital e Major Fábio também, mas não na mesma proporção para com o governador diante da presença – aí há outro elemento especial no processo – do candidato Cássio Cunha Lima, ex-governador e tratado na instituição como fomentador e responsável pela Autonomia da UEPB ultimamente comprometida.
Nas ausências postas, contudo, pontificaram em escala maior o candidato tucano, da mesma forma que o candidato Antonio Radical mostrando-se afiado e com números que certamente iriam deixar o candidato à reeleição em situações de apuros. Trocando em miúdos, com o debate e seu resultado desta quarta-feira não é demais admitir que a comunidade universitária de uma forma geral da UEPB passa a ser, no mínimo,um movimento contrário ao governador em plena fase eleitoral na proporção inversa do candidato tucano.
Além da UEPB, Ricardo também se ausentou do debate promovido pelo Fórum dos Servidores Públicos da Paraíba.
O candidato Cássio Cunha Lima declarou que “as medidas do atual governo vão além da diminuição dos repasses garantidos pela Lei 7.463 de agosto de 2004, de iniciativa do então governador Cássio Cunha Lima (PSDB), que institui a autonomia financeira da universidade”. 
Conforme acrescentou, “a redução dos recursos levou a instituição a reduzir suas atividades, com implicações até no custeio; a defasagem salarial vem desestimulando os docentes e funcionários, por conta da intervenção do governo na política salarial da UEPB e os aposentados, por seu turno, desde 2011 perderam a isonomia garantida no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), paridade quebrada pela PBPrev, resultando em uma defasagem de quase 20% com relação ao pessoal da ativa”.
Disse ainda que “recentemente, o governador passou por cima do Conselho Superior da instituição que homologara um reajuste de 6% para os servidores e retirou 1%, desrespeitando claramente a autonomia da universidade, intervenção que foi objeto de criticas de deputados na Assembleia Legislativa” (com Walter Santos)

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