“Você não mexe em nada, você vai ser governadora num, num é seu sonho, “é”, pronto, vai ser governadora vai ter lá o retrato… vai ter aposentadoria… agora você não mexe em nada”, fala Ricardo com Daniel apresentando quais seriam os termos que queria tratar com quem o sucedesse.
Em seguida Daniel questiona a Ricardo se o marido da vice-governadora e deputado federal, Damião Feliciano (PDT), não teria interesse em ser senador. Inicialmente o então governador não compreende o questionamento do empresário, mas logo associa que parte da transação com o casal seria colocar Damião como primeiro suplente de Ricardo, que por sua vez abriria mão do cargo para assumir a Prefeitura Municipal de João Pessoa em 2021. ” O senhor não vai ficar como senador muito tempo”, conclui Daniel.
Em seguida os dois passam a articular todas as possibilidades dentre deste cenário e avaliar nas mãos de quem entregariam o governo estadual para que todos estes nomes se lançassem candidatos. “Nós teríamos um intervalo de no, no máximo 30 dias em que o presidente da assembléia não assumiria que é candidato.”, afirma Ricardo que demonstra uma total aversão ao nome do presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba da época, Joás de Brito assumindo o governo estadual.
“Aí era caixão e vela preta. Aí é, o cara é “escroque” é pesado. Agora mesmo tão tentando extorquir o Estado.”, afirma o ex-governador acerca de Joás e de sua gestão a frente do Tribunal. Ricardo segue por mais alguns minutos reclamando da postura dos magistrados paraibanos, que segundo ele buscariam benefícios continuamente.
Ouça abaixo o áudio da conversa entre Ricardo e Daniel:
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