"O que nós propomos não é um calote, mas parar de pagar uma montanha de dinheiro que a Paraíba usa para resolver a boa vida de meia dúzia de banqueiros do estado", disse Antônio Radical, candidato do PSTU ao governo do estado sábado (23). A declaração foi feita no último dia da série de entrevistas que o G1 promove com todos os que disputam o governo paraibano nas eleições de outubro de 2014.
Antes da entrevista ao G1, uma entrevista com Radical também foi exibida no JPB 2ª Edição, em que ele falou sobre o mesmo tema. "Só em 2014 a Paraíba vai pagar R$ 400 milhões em dívidas públicas, dinheiro que poderia ser investido em saúde ou educação, isso é um absurdo", reclamou o candidato durante a entrevista. Segundo Radical, os empréstimos feitos pelo governo não apenas não resolveram os problemas do estado como geram hoje uma dificuldade de investir em áreas prioritárias. Sobre a proposta de congelamento de preços, Radical defende que ela é necessária para ajudar a recompor a capacidade de compra do salário do trabalhador. Sobre a ideia de reestatizar empresas como Telpa e Paraiban, ele defende que "não será permitido que elas voltem a funcionar como antes".
Antônio Radical ainda respondeu perguntas enviadas por internautas pelas redes sociais e pela ferramenta VC no G1. Em relação ao servidor público, o candidato respondeu a uma pergunta enviada por um internauta através das redes sociais sobre proposta de reajustes. Ele defende que “a situação atual exige buscar diálogo para encontrar o melhor termo”. “Propomos respeitar os planos de cargo, carreira e remuneração das categorias e escancarar as contas do Estado”, disse. O candidato ainda respondeu a perguntas sobre desenvolvimento econômico, recuperação de linhas férreas.
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