quinta-feira, 9 de abril de 2015

Ratos soltos no plenário da CPI da Petrobrás tumultuaram sessão com depoimento de tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

Ratos foram soltos no início da sessão da CPI da Petrobras que ouve o tesoureiro do PT
Considerado o principal depoimento realizado até agora pela CPI da Petrobrás na Câmara, a fala do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, começou em meio a um tumulto e bate-boca entre parlamentares. Antes de Vaccari iniciar sua exposição com tom professoral, sobre doações partidárias, deputados da oposição articularam uma confusão para marcar a chegada do petista à CPI.
Logo após a entrada de Vaccari, na oitiva desta quinta-feira (9), cercado por seu advogado e uma dezena de parlamentares petistas para demonstrar força e apoio interno, um homem abriu uma caixa e seis ratos no plenário da CPI. O ato irritou os petistas. O homem foi levado por agentes da Polícia Legislativa. O presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), pediu que os envolvidos sejam identificados. 
O deputado Jorge Solla (PT-BA) acusou o deputado delegado Waldir (PSDB-GO) de ser o responsável pelo episódio. O tucano reagiu e eles bateram boca: "Acabei de ser acusado e quero que ele prove isso. Não estou armado aqui. Vou processar ele. Gostaria de estar com algema para prender bandidos aqui". Os dois trocaram gritos de "bandido é você". 
Vaccari está sendo processado por lavagem de dinheiro pelo Ministério Público Federal é é apontado pelos delatores do esquema de desvio de dinheiro da Petrobrás como arrecadador de propinas de empresas contratadas pela estatal. Ontem, Vaccari conseguiu no STF que pudesse não responder a perguntas na comissão. O receio dos petistas era de que algum deputado tentasse dar voz de prisão ao tesoureiro do PT. (com Folha)

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