sexta-feira, 10 de abril de 2015

Vereador Jacklino Porcino cobra explicações sobre cancelamento da liberação de alvarás para construção no Loteamento Paullus, em Itaporanga.

Durante a sessão ordinária da noite passada, na Câmara Municipal de Itaporanga, o vereador Jacklino Porcino (PMDB) trouxe à tribuna uma preocupação latente do comércio local e dos moradores do Loteamento Paullus. É que a prefeitura municipal, segundo o parlamentar-mirim, decidiu cancelar a liberação de alvarás destinados às construções de casas e prédios naquela localidade.
A decisão, de acordo com o edil, tem apavorado dezenas de moradores do loteamento e causado grande repercussão no comércio da cidade. "Com essa decisão cerca de 120 pais de famílias perdem postos de trabalho, perto de R$ 900 mil reais - que estavam sendo financiados pela Caixa Econômica Federal em cerca de nove imóveis - deixaram de circular no comércio local, que se vê às volta com a onda de desemprego, já que as vendas, principalmente no setor de construção, tiveram uma queda acima dos trinta porcento", disse o vereador.
Líder da bancada de oposição, Jacklino afirmou não entender porque o prefeito Audiberg Alves tomou tal medida, baseado num fato equivocado de que a localidade é de alagamento. Porém, o vereador mostrou da tribuna documentos de vários órgãos do município, tais como da Secretaria de Infraestutura e Urbanismo e da Defesa Civil, atestando que o loteamento está em perfeitas condições legais para obter os alvarás de construção. "O prefeito fez isso pra aquém? E porque não fez antes? Agora, há um loteamento pra ser lançado em breve e ninguém fala",pontuou.
Jacklino diz que recebeu delegações de comerciantes e dos moradores do loteamento para encampar essa luta. Ele asseverou que o povo precisa ser mais respeito e não tratado com desprezo: "Estamos vendo aí o prefeito gastando o dinheiro do povo comprando rádios, por exemplo, para calar a boca do povo. E a única rádio com um programa independente foi denunciada à Anatel porque não se rendeu aos caprichos do executivo, e encontra-se temporariamente fora do ar", concluiu.  

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