
Para a derrubada do parecer era preciso dois terços dos votos, ou seja, seis votos o que não aconteceu. O placar da votação foi de quatro votos favoráveis ao parecer dados pelos vereadores Alan Deivid, Edivan, Juciê e Venâncio; e de quatro votos contrários dados pelos vereadores Coronel Fonseca [presidente da Casa], Douglas Franco, Manoelzinho e Detim Marrocos.
A surpresa para o ex-prefeito Hércules, que participou da sessão e se defendeu na tribuna, ficou por conta da ausência do vereador Pipi, que faz parte da base de sustentação da atual prefeita Marcília Mangueira (PMDB) - escolhida como candidata e apoiada pelo ex-prefeito nas eleições de 2012. Um pequeno tumulto foi registrado durante a votação e estendeu-se após o término da sessão.
Em sua defesa, o ex-prefeito fez um relato de ações e projetos feitos durante sua gestão em Diamante e disse que o município só passou a ter "valor" de sua gestão em diante. Ele disse que apesar de estar defendendo o legado de seu governo reconheceu que já estava condenado pelo plenário da câmara. "Fiz tudo pelo povo amigo e pobre de Diamante. Não tirei um centavo da prefeitura que não fosse pra ajudar o povo", afirmou.
A oposição comemorou a inelegibilidade do ex-gestor. Vereadores e correligionários se dirigiram até a residência do ex-prefeito Odoniel Mangueira (PSDB), líder das oposições, para reafirmar sua disposição de lutar pela retomada do poder local. Nas eleições passadas dona Carmelita Mangueira, esposa do Dr. Odoniel, perdeu por meros 50 votos. E no ano que vem a oposição vai contudo pra cima da atual prefeita Marcília que enfrenta enorme desgaste e insatisfação popular.


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