terça-feira, 29 de março de 2016

Após rompimento, Temer será discreto na expectativa de assumir a Presidência.

Consumado o rompimento do PMDB com o governo, o vice-presidente Michel Temer deseja guiar o seu comportamento nas próxima semanas pela máxima segundo a qual as grandes articulações políticas são mudas. Festejado na convenção nacional do seu partido com gritos de “Temer presidente”, o substituto constitucional de Dilma Rousseff planeja ser tão discreto quanto o outro lado da lua.
Temer combinou com seus aliados que não irá procurar lideranças de outros partidos. Nos limites de sua atuação institucional, apenas receberá aqueles que o procurarem, como fez com Aécio Neves, na semana passada.
Nesta segunda-feira, véspera do desembarque do PMDB, ele recebeu as visitas dos presidentes do PSB, Carlos Siqueira, e do PRB, Marcos Pereira. Ambos foram informar que suas legendas fecharam com o impeachment. Nas palavras de um de seus aliados, “Temer não tem como passar um cadeado no portão do Palácio do Jaburu.''
A principal preocupação de Temer é a de não passar a ideia de que está colocando o carro na frente dos bois, como se diz. O argumento vale para as articulações sobre a composição de um hipotético futuro governo. (com Josias de Souza)

Nenhum comentário: