terça-feira, 26 de março de 2019

Ricardo, Haddad, Dino, Sônia e Boulos se manifestam contra ordem de Bolsonaro para comemorar Golpe de 64

Representantes da esquerda e opositores ao governo de Jair Bolsonaro se reuniram na manhã desta terça-feira (26) em Brasília para reforçar a unidade que pretendem demonstrar. Eles divulgaram ainda uma declaração pública se manifestando contra a ordem de Bolsonaro para que o Golpe de 1964 fosse comemorado nos quartéis militares.
O ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), participou da reunião, que contou ainda com os ex-candidatos a presidente Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (PSOL), além do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) e a ex-candidata a vice-presidente Sônia Guajajara (PSOL).
A nota à imprensa que foi divulgada logo após a reunião dos líderes, contou com três pontos principais. Eles afirmaram estar atentos e mobilizados para evitar retrocessos a partir da proposta de Reforma da Previdência, além de fazer um convite pela defesa da soberania nacional. O grupo considera que “por trás do suposto discurso patriótico do atual governo há, na prática, atitudes marcadamente antinacionais, como vimos na visita presidencial aos Estados Unidos”.
O terceiro ponto abordado pela nota diz respeito à determinação de Bolsonaro sobre as comemorações do Golpe Militar de 1964 no próximo domingo (31). O grupo manifestou solidariedade aos torturados e às famílias dos desaparecidos, além de chamar atenção para a questão democrática. “Não aceitamos a criminalização dos movimentos sociais, uma vez que eles são essenciais para uma vivência autenticamente democrática”, ressalta a nota.

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