Após aprovação no Senado, da Medida Provisória que busca coibir fraudes nos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a deputada estadual Paula Franssinete (PP), defendeu na Assembleia Legislativa, o corte nos salários dos políticos brasileiros. A parlamentar fez questão em dizer que o povo pobre é o que mais sofre, diferente da classe política, e admitiu que está defendendo uma briga grande, mas que é preciso fazê-la. Drª Paula defendeu inclusive o corte do seu salário, tendo com base na MP 872/2019 que cria um programa de revisão de benefícios previdenciários, a MP exige cadastro do trabalhador rural e restringe o pagamento de auxílio-reclusão aos casos de cumprimento da pena em regime fechado.
Médica perita que trabalhou 30 anos no INSS, a deputada disse que conhece a realidade dos brasileiros, especialmente, os paraibanos que são aposentados com um salário mínimo. “E o pente fino aprovado no Senado, vem justamente para cortar na carne desses que mais sofrem e que ganham um salário mínimo e que não tem dinheiro para comprar o seu remédio, fazer a sua feira, e já são injustiçados pela própria situação de desigualdade e desemprego”, lamentou.
Para a deputada, não seria justo penalizar ainda mais essas pessoas, sendo que o correto, em sua visão, é “cortar na carne” os brasileiros que ganham maior salário a exemplo dos Para ela, a medida aprovada no Senado só penaliza os pequenos, que ganham os menores salários nesse País. ‘Vamos cortar os salários dos Senadores., Vamos cortar salários dos deputados federais e estaduais. Eu topo cortar o meu” defendeu. Ela lembrou que um deputado estadual ganha na Paraíba mais de R$ 26 mil, o que segundo a deputada, é muito se comparado com a realidade de um trabalhador.
“Isso é muito. E se você for olhar o salário e as gorduras que são acrescentadas no salário de um deputado federal e de um senador, você vai ver que essa desigualdade é gritante. Vamos economizar não em cima dos mais pobres, mais daqueles que ganham muito” lamentou. A deputada disse que tinha consciência de que os seus colegas deputados não vão aceitar reduzir os seus salários, e, provavelmente, vão atacar a parlamentar por defender essa proposta.
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