O presidente do PSL, deputado Luciano Bivar, avaliou nesta quarta-feira (9) que a fala do presidente Jair Bolsonaro sobre o partido foi "terminal", que o presidente "já está afastado" da legenda e que não pode levar a "dignidade" da sigla. Informa a jornalista Andreia Sadi, da GloboNews.
Nesta terça (8), Bolsonaro orientou um apoiador que se apresentou como pré-candidato pelo PSL em Recife (PE) a esquecer o partido. O presidente pediu ainda que o apoiador não divulgasse um vídeo no qual citava Bivar, dizendo que o deputado está "queimado". "Esquece o PSL, tá ok? Esquece", disse Bolsonaro.
Perguntado pelo blog se o presidente deixará o partido e se já houve uma conversa sobre o assunto, Bivar respondeu: "A fala dele foi terminal, ele já está afastado. Não disse para esquecer o partido? Está esquecido". O presidente do PSL também disse não saber o que se passa na cabeça de Bolsonaro e que quer "paz".
Bivar afirmou ao blog que é uma "falácia" dizer que a distribuição do fundo partidário motivou a briga de deputados com o grupo de Bolsonaro, e que o PSL não deixará de apoiar as medidas do governo.
O deputado disse também que nesta terça solicitou uma reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, para dizer que o PSL estará “sempre com os ministros” para aprovar matérias importantes para o país, e afirmou que, se Bolsonaro sair do PSL oficialmente, "não muda nada" para o partido no apoio a medidas para viabilizar a retomada da economia e o combate à corrupção.
"O que pretendemos é viabilizar o país. Não vai alterar nada se Bolsonaro sair, seguiremos apoiando medidas fundamentais. A declaração de ontem foi terminal, ele disse que está afastado. Não estamos em grêmio estudantil. Ele pode levar tudo do partido, só não pode levar a dignidade, o sentimento liberal que temos e o compromisso com o combate à corrupção", concluiu Bivar.
Fundador e único presidente do PSL (entre 1998 e 2018), Bivar aceitou se licenciar do posto durante as eleições em troca da filiação de Bolsonaro (então filiado ao Progressistas), já que nenhuma outras quis lhe assegurar legenda para disputar a Presidência da República em 2018. Após a eleição, Bivar retornou ao comando da partido.
Após as eleições, o PSL passou de um partido nanico à segunda maior bancada da Câmara, com 54 deputados eleitos. Os cofres do partido nunca estiveram tão gordos: se em 2018 coube ao PSL R$ 17,5 milhões em recurso público eleitoral, em 2020, a projeção é que o valor atinja quase meio bilhão. Crescimento semelhante aconteceu com o fundo público partidário: apenas em 2019, o PSL teve direito a mais de R$ 100 milhões.
Fundador e único presidente do PSL (entre 1998 e 2018), Bivar aceitou se licenciar do posto durante as eleições em troca da filiação de Bolsonaro (então filiado ao Progressistas), já que nenhuma outras quis lhe assegurar legenda para disputar a Presidência da República em 2018. Após a eleição, Bivar retornou ao comando da partido.
Após as eleições, o PSL passou de um partido nanico à segunda maior bancada da Câmara, com 54 deputados eleitos. Os cofres do partido nunca estiveram tão gordos: se em 2018 coube ao PSL R$ 17,5 milhões em recurso público eleitoral, em 2020, a projeção é que o valor atinja quase meio bilhão. Crescimento semelhante aconteceu com o fundo público partidário: apenas em 2019, o PSL teve direito a mais de R$ 100 milhões.
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