terça-feira, 8 de outubro de 2019

Imprensa nacional repercute: Prefeitura de Itaporanga e outras seis da PB entra na mira da Polícia Federal que investiga organização criminosa pelo desvio de R$ 30 milhões em licitações fraudadas na compra de remédios...

Uma quantia em dinheiro foi apreendida pela Polícia Federal durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão na 5ª fase da Operação Xeque-Mate — Foto: PF-PB/Divulgação
A Polícia Federal cumpre oito mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (8), na Paraíba, na 5ª fase da Operação Xeque-Mate, que investiga uma organização criminosa que desviou R$ 30 milhões de recursos federais destinados à compra de medicamentos pela Prefeitura de Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa (PB). Entre os alvos dos mandados estão o ex-deputado federal André Amaral Filho (PROS-PB) e em empresas contratadas pela prefeitura.
A operação tenta obter provas de que o ex-deputado federal André Amaral teria destinado emendas parlamentares para Cabedelo em troca de propina. Outro local alvo dos mandados da Polícia Federal é a Secretaria de Administração do Estado. E a empresa Almed, distribuidora de medicamentos suspeita de fraudar licitações em pelo menos seis prefeituras da Paraíba: Mamanguape, Gurinhem, Pedra Lavrada, Conceição, Itaporanga e São Vicente do Seridó.
A Polícia Federal apreendeu malotes de dinheiro. Um dos alvos foi um imóvel localizado no condomínio Mozart, no bairro de Miramar, endereço pertencente a André Augusto Amaral, pai do ex-deputado federal André Amaral.  A operação contou com a participação de 50 Policiais Federais, sendo realizado o cumprimento de 08 mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e nas empresas para fornecimento dos medicamentos.
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As medidas judiciais expedidas pela 16ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária da Paraíba investigam suspeitos de crimes de formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e fraude licitatória, cujas penas, somadas, poderão chegar a mais de 30 anos de prisão. Também são alvos dos mandados de busca as residências de Reuben Cavalcante, Vina Lúcia Ribeiro, Antônio Callou de Alencar Sobrinho, José Adênio Melo Alencar.
A primeira fase da Operação Xeque-Mate cumpriu 11 mandados de prisão preventiva, em abril de 2018, quando foram presos o prefeito de Cabedelo, Leto Viana (PRP), e cinco vereadores. Além disso, a Justiça determinou o afastamento cautelar do cargo de 85 servidores públicos, incluindo o prefeito e o vice-prefeito de Cabedelo, e o presidente da Câmara Municipal.
O advogado da empresa Almed, Luciano Alencar, informou ao G1 que a empresa vai tomar ciência dos autos e colaborar com a Justiça. O Diário do Poder não conseguiu contato com o ex-deputado federal, nem com os outros investigados. (Com informações da Agência Brasil e do G1)

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