sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Defesa contesta informações sobre Júri de policial acusado de matar companheira no Vale do Piancó que foi deslocado para Campina Grande

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Em contato com o Blog a defesa do subtenente Damião Soares Gomes contesta algumas informações contidas em release acerca do desaforamento do júri popular da Comarca de Itaporanga para a de Campina Grande, decidido semana passada pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba (foto). O pedido de desaforamento foi feito pelo Ministério Público, que alegou o fato de que o réu possui forte influência em Itaporanga, por ser subtenente da Polícia Militar, atuando na polícia há muitos anos, pertencendo à família muito conhecida na cidade.
O subtenente é acusado de assassinar pelas costas a sua companheiro Jaqueline Fabrícia Araújo, em 25 de janeiro de 2018, com quem conviveu por 15 anos, por não aceitar o fim do relacionamento. A defesa diz que o casal não estava separado e que "essa história de não aceitar fim do relacionamento é fantasiosa, arquitetada, pois não está provada nos autos. Eles eram bem casados e tudo que faziam era juntos, já que também eram empresários", pontua o advogado Neto Ferreira.
De acordo com o advogado, se faz necessários contestar algumas ilações tais como sobre o disparo: "O disparo não foi nas costas", diz. "O laudo médico legal, esclareceu que houve apenas um disparo, diferente de um site de notícia que insiste em antecipar pena ao subtenente, quando noticiou em outra vez ter havido, dois e três disparos. Induzindo a opinião pública à inverdade e inversão dos fatos", contesta o advogado.
A defesa alega que insistiu na reconstituição da cena do crime, mas o pedido foi indeferido. "Dizer que a polícia alterou a cena do crime é ser irresponsável", afirma o advogado que se surpreende como uma instrução processual (em questão) durou apenas, pouco mais de um mês: "É sede de punição". Ele diz que o subtenente se apresentou espontaneamente (à autoridade policial) para esclarecer os fatos e circunstâncias do inditoso crime e mesmo preenchido todos os requisitos para solto responder às acusações, permanece preso.
A defesa questiona como o subtenente é tido como 'durão' ou 'temido' e tem tanta influência perante a sociedade a tal ponto de ser absolvido em Itaporanga? "É um policial, no comportamento excepcional, que desbaratou gangues e prendeu vagabundos, cumprindo um honroso papel de defesa da sociedade", afirma o advogado.
E completa: "Agora aceitar mentiras extra-autos, essa defesa não mais aceitará e se o site tem tanta vontade de ver o acusado ser condenado, se habilite no processo como assistente de acusação e venha debater com a defesa de igual para igual. Agora jamais inventar mentiras e histórias que não dar pra aceitar mais. Paciência!!!", concluiu.

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