Os ardilosos candidatos às eleições levam vantagem perante a extrema limitação da Justiça Eleitoral no que diz respeito à estrutura e ao quantitativo de pessoal, para fiscalização. A estrutura deficiente do Ministério Público Eleitoral (MPE) afeta a identificação de crimes e infrações eleitorais na Paraíba durante o processo eleitoral. As dificuldades são muitas. A equipe da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), por exemplo, conta com a assessoria de apenas três servidores. Os procuradores da República acumulam as funções eleitorais com as atribuições do dia a dia no MPF. Sem contar que há como que uma espécie de pacto entre candidatos que detêm as mesmas práticas na campanha. Um não denuncia o outro, porque afinal estão todos incorrendo nas mesmas irregularidades. Assim, sem prova, não há crime. (com Aline Lins)
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