A união compulsória entre PT e PMDB (se acontecer) pode gerar cenários favoráveis para alguns candidatos da proporcional nas duas legendas. Vejamos algumas conjecturas feitas por articuladores dos partidos. Os dois juntos numa aliança para federal, por exemplo, dá a Luiz Couto (PT) boas chances de ser puxado pelo quociente eleitoral do grupo peemedebista. O padre pode garantir uma vaga com mais facilidade. Numa aventura solitária, não. A união também é boa para Manoel Júnior (PMDB) que, entre os três do PMDB com chances de entrar, é o que corre mais risco. Na frente, estão Veneziano Vital do Rêgo e Hugo Mota, que esperam mais de 160 mil votos. O PMDB sozinho deixa Manoel numa situação complicada. Com o PT, melhora.
No caso de uma aliança para estadual, os dois partidos também saem na vantagem. No PMDB, pelo menos cinco são eleitos. No PT, a expectativa é de três: Rodrigo Soares, Anísio Maia e Frei Anastácio. Mas aí, outro problema aparece: a senatória. Se os peemedebistas saírem vitoriosos na briga judicial e PT – PSB se separarem, o candidato ao Senado Lucélio Cartaxo (PT) – que não cogita esta possibilidade – vai ser obrigado a abandonar o projeto principal. Recua e deve buscar uma vaga na Assembleia Legislativa. Nesse campo, vai, sem dúvida, abalar a candidatura à reeleição dos três companheiros citados lá em cima, que não devem estar nada felizes com essa possibilidade.
Do outro lado, Ricardo Coutinho (PSB), que espera a definição sobre a aliança com o PT, leva uma rasteira com a saída de Lucélio e vai ter que encontrar uma solução de casa. Provavelmente, Efraim Morais (DEM), que já está fazendo campanha a tiracolo de Ricardo. Sem falar no pior, perde o tempo da propaganda eleitoral no rádio e televisão. Os petistas, como já dito, não têm a confiança abalada. Os peemedebistas também não. Ambos vão sair dessa pendenga com sequelas eleitorais. (Laerte Cerqueira)
No caso de uma aliança para estadual, os dois partidos também saem na vantagem. No PMDB, pelo menos cinco são eleitos. No PT, a expectativa é de três: Rodrigo Soares, Anísio Maia e Frei Anastácio. Mas aí, outro problema aparece: a senatória. Se os peemedebistas saírem vitoriosos na briga judicial e PT – PSB se separarem, o candidato ao Senado Lucélio Cartaxo (PT) – que não cogita esta possibilidade – vai ser obrigado a abandonar o projeto principal. Recua e deve buscar uma vaga na Assembleia Legislativa. Nesse campo, vai, sem dúvida, abalar a candidatura à reeleição dos três companheiros citados lá em cima, que não devem estar nada felizes com essa possibilidade.
Do outro lado, Ricardo Coutinho (PSB), que espera a definição sobre a aliança com o PT, leva uma rasteira com a saída de Lucélio e vai ter que encontrar uma solução de casa. Provavelmente, Efraim Morais (DEM), que já está fazendo campanha a tiracolo de Ricardo. Sem falar no pior, perde o tempo da propaganda eleitoral no rádio e televisão. Os petistas, como já dito, não têm a confiança abalada. Os peemedebistas também não. Ambos vão sair dessa pendenga com sequelas eleitorais. (Laerte Cerqueira)
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