quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Secretário executivo da Administração Penitenciária, José Bernardino, afirma que entregará demissão a RC

O presidente estadual do PPS, José Bernardino, afirmou nesta quinta-feira (27), durante café da manhã no hotel Victory, que entregará a carta de demissão do cargo de secretário executivo da Administração Penitenciária ao governador Ricardo Coutinho (PSB). A declaração foi feita aos correligionários num discurso emocionado. O presidente chegou a ir às lágrimas na presença do ex-ministro e membro da Executiva Nacional do PPS Raul Jugman. No discurso, o presidente afirmou que não aceita que o PSB controle o PPS. Bernardino contou que irá ainda hoje ao Palácio da Redenção, e, na presença de Raul Jungman, entregará carta de demissão ao chefe do Executivo Estadual.
Durante o encontro, esta manhã, José Bernardino, comunicou ao partido que o PPS terá candidatura própria em João pessoa. Os nomes indicados serão o do ex-deputado federal Francisco evangelista de Freitas e do atual deputado estadual Janduhy Carneiro. Segundo o presidente, há um acordo entre os dois pré-candidatos onde será lançado de fato aquele que estiver melhor colocado nas pesquisas e um apoiará o outro.
Sobre o Congresso estadual do PPS, realizado ontem, onde Gilma Germano e Bruno Farias foram eleitos, respectivamente, presidente e vice da Executiva Estadual, Bernardino garante que a eleição é ilegal. O presidente disse que recebeu uma ligação do presidente nacional da legenda, Roberto Freitas, que garantiu que o Congresso era ilegal e não poderia ser realizado. “Roberto Freire, em virtude das inúmeras atribuições em Brasília, pediu que transmitisse aos colegas que ‘nós não somos irresponsáveis’. O Nós aí se refere ao secretário Geral do partido, Rubem Bueno e ao próprio Freire”, contou o presidente.
Gilma Germano havia afirmado que tinha o consentimento de Rubem para fazer o Congresso em João Pessoa, a revelia de Bernardino. “O Congresso não tem fundamento legal, viola o estatuto do partido e não será recepcionado pela executiva nacional. Mas, apesar disso, infelizmente, os companheiros insistiram em fazê-lo”, lamenta Bernardino.

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