quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Candidatos ao governo já gastaram R$ 9,6 milhões: Cássio é o que mais recebeu doações até agora e também o que mais gastou...

Os candidatos ao governo do Estado na Paraíba já gastaram mais do que arrecadaram nesta eleição. Enquanto as despesas superaram os R$ 9,6 milhões, a arrecadação dos candidatos com doadores de campanha ainda não ultrapassou os R$ 3,7 milhões. As informações foram divulgadas ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na primeira prestação de contas parcial das Eleições 2014. O prazo para o envio das informações se encerrou no último dia 2. A segunda parcial será divulgada no próximo dia 6 de setembro.
Dos seis candidatos ao governo, Cássio Cunha Lima (PSDB), da coligação "A Vontade do Povo", foi quem recebeu o maior volume de doações até agora e também quem mais gastou. Dos R$ 18 milhões que pretende utilizar na campanha, ele já conta com R$ 2.832.000,00. As despesas no primeiro mês de campanha, no entanto, ultrapassam a receita, chegando a R$ 4.788.926,95. Estão entre os maiores doadores da candidatura a Direção Nacional do PSDB (R$ 2,7 milhões) e Doria Associados Consultoria Ltda (R$ 100 mil).
O candidato à reeleição Ricardo Coutinho (PSB), da coligação "A Força do Trabalho", aparece em segundo lugar, com R$ 846.000,00 em doações, sendo R$ 800 mil do Diretório Nacional do PSB. O restante das doações são de pessoas físicas. O socialista, que apresentou um teto de R$ 25 milhões para despesas de campanha, gastou até agora R$ 3.742.672,80.
Vital do Rêgo Filho (PMDB), que encabeça a coligação "Renovação de Verdade", é o candidato que mais trabalha no vermelho em termos proporcionais. Ele arrecadou R$ 30 mil, enquanto as despesas da campanha já somam R$ 1.070.332,32. Todas as doações vieram de pessoas físicas.
Já os candidatos do Psol, Tárcio Teixeira, e do PSTU, Antônio Radical, estão com as contas de campanha equilibradas. Tárcio recebeu R$ 6.300,00 em doações e gastou R$ 5.608,40. Dos R$ 1,5 mil que sua candidatura recebeu, Radical gastou apenas R$ 258,40, conforme dados apresentados pelo candidato junto ao TSE. Entre os candidatos ao governo, o único a não apresentar receitas e despesas com campanha foi Major Fábio (Pros).
A legislação eleitoral prevê que a ausência de prestação de contas parcial caracteriza grave omissão de informação, que poderá repercutir na regularidade das contas finais. A prestação de contas final deve ser entregue até o dia 4 de novembro, 30 dias após as eleições. Para os candidatos que concorrerem ao segundo turno, a prestação de contas referente aos dois turnos deverá ser entregue até o dia 25 de novembro. (com JP)

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