O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) garantiu agora a pouco, durante entrevista no Rádio Verdade, do Sistema Arapuan, que o PSDB não tem um plano B, em caso de inelegibilidade de sua candidatura. Questionado se o fato de andar nas apresentações ao lado do irmão Ronaldinho, e se isso não seria uma preparação para uma mudança na chapa, o tucano negou.
"Da outra vez diziam que eu não podia ser candidato e estou hoje aqui com um mandato. As pessoas podem ficar tranquilas que sou elegível. Não há pena perpétua. Eu já fui condenado de forma injusta. Vencemos dois turnos em 2002 e dois em 2006 pela vontade livre do povo", pontuou. No entender de Cássio, a Justiça Eleitoral entendeu de forma equivocada que o programa Ciranda de Serviços fez distribuição de cheques durante as eleições configurando uso do poder econômico alterando o resultado da eleição.
"Não fui punido por corrupção, não tenho um condenação, imputação de débito, a única condenação é a da Justiça Eleitoral. Mais do que ficha limpa eu tenho uma vida limpa, honrada. Procuro servir ao povo da Paraíba", frisou. Em relação ao julgamento desta tarde no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), quando será julgado pedidos de impugnação de sua candidatura com base na Lei da Ficha Limpa, o tucano afirmou que sua expectativa é que o pedido será deferido. "Mesmo que não bastasse o argumento que já vivi (a pena), mesmo que queiram impor os oito anos, esses oito anos eu já cumpri".
Sobre como ele vê o entendimento do Ministério Público que argumenta que ele ainda não cumpriu a pena de inelegibilidade, o senador explicou: "O Ministério Público procura sempre endurecer a lei. Mas com toda a vênia, não há como sustentar esse argumento de uma forma minimamente razoável", pontuou. Para o senador, o argumento que a eleição termina com o resultado do segundo turno, não tem sustentação lógica. "O segundo turno é suplementar, senão eu teria que tirar novo registro. O segundo turno (em 2006) existiu para o eleitor, mas para a Justiça foi anulado. Para a Justiça Eleitoral o segundo turno sequer existiu", ressalta.
Cássio asseverou que o prazo da sua inelegibilidade começou no dia 1º de outubro de 2006. "No dia primeiro de outubro de 2014 eu cumprirei os oito anos. A não ser que a Justiça diga no caso de Cássio são 10 anos. Aí nem o AI5. Não está cm a peste de eu estar cumprindo isso a vida inteira. A Justiça Eleitoral existe para preservar a vontade do eleitor, para garantir um pleito limpo com disputas iguais e isonômicas. Tenho certeza plena que hoje a tarde o registro da minha candidatura será deferido", concluiu.
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