O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Comunicação, enviou nota oficial à imprensa, na noite desta quinta-feira (25), se pronunciando sobre o suposto esquema de pagamento de propina a secretários estaduais. Na nota, o governo confirma que houve a operação policial da qual trata a denúncia, mas responsabiliza o Ministério Público por não dar continuidade a investigação.
Logo no início a nota diz: “usando um fato registrado em 2011 com o nítido objetivo de prejudicar a imagem do chefe do executivo da Paraíba”. A denúncia do suposto esquema foi feita pelo Fórum dos Servidores Públicos Civis e Militares, formado por mais de 30 entidades, ao Ministério Público.
Conforme os documentos apresentados na ação, durante uma blitz de rotina a polícia teria interceptado um veículo modelo Fox, placas DYE-5922, que teria sido flagrado transportando a quantia de R$ 81 mil reais, sacada na Agência do Banco do Brasil de Benfica, no Recife.
Ainda segundo a denúncia, ao lado da quantia os policiais teriam apreendido um papel com a orientação para a distribuição do dinheiro que seria entregue a Gilberto Carneiro, atual procurador geral do Estado, Livânia Farias, atual secretária de Administração, Coriolano Coutinho, irmão do governador Ricardo Coutinho, e Dra Laura Farias, que na época era da Sudema.
À época em que o fato teria acontecido, o caso teria sido encaminhado à Delegacia de Repreensão à Entorpecentes e os delegados Allan Terruel; Aldrovilli Dantas; Marcos Vilela, Ramirez Pedro, Daniela Vicuuna; Dulcineia Costa; Marcos Lameirão e Jeferson Vieira foram chamados para auxiliarem nas investigações. O secretário de Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima, também foi chamado e levou o caso ao conhecimento de Ricardo Coutinho, que teria determinado que o caso fosse “abafado” e excluído dos arquivos da Polícia da Paraíba.
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