Tá pegando fogo o debate entre candidatos ao governo, que está sendo promovido neste momento pela Arapuan FM, em João Pessoa. O pau tá cantando entre o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e o governador Ricardo Coutinho (PSB), candidato à reeleição.
Logo de cara, Cássio decidiu bater de frente e escolheu Ricardo para uma pergunta livre. O tucano questionou sobre superfaturamento na compra do helicóptero, entre à Segurança Pública semana passada, que não é novo mas sim usado. Cássio apontou que o veículo custou R$ 9 milhões ao Estado, sendo usado: “Como o senhor justifica a compra de um helicóptero usado por cerca de R$ 9 milhões, quando um helicóptero novo custa em média R$ 6 milhões, a que se deve esse superfaturamento?”.
Como resposta, Ricardo disse que não se envolve em licitação e afirmou que houve comparação de valores, mas que a ele não importa quem o vendeu. “A compra foi realizada para ajudar na segurança do estado”, disse. Ricardo aproveitou para alfinetar Cássio afirmando que em três anos e meio fez mais em Campina Grande do que o tucano fez em 6 anos.
Na réplica, Cássio acusou o governador de não ter respondido a pergunta sobre o helicóptero. E ainda acrescentou que é uma inverdade os dados sobre Campina Grande. “Só o gasoduto representa o dobro de tudo o que você fez pela cidade”, colocou. Cássio chamou Ricardo de “incompetente” por não ter dado seguimento à diversas obras iniciadas na gestão do PSDB e disse que militares foram exonerados por não aceitarem receber o helicóptero porque suspeitavam que havia diferenças do produto em relação ao que foi colocado no edital.
O candidato do PSTU, Antonio Radical, por sua vez, acusou a gestão estadual de superfaturar compras para a Granja Santana além do helicóptero. Radical falou sobre os altos valores pagos por frutos do mar para a residência oficial do governador e outros produtos que, segundo ele, tiveram os valores divulgados.
“O Ministério Público quer a condenação da primeira dama e do ex-chefe da Casa Civil, está errado, deveria pedir a condenação da primeira dama, do ex-chefe da Casa Civil e do governador Ricardo Coutinho, não se pode deixar de fazer pelo povo para comprar calda de lagosta, papel higiênico de R$ 60”, reclamou.
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