O período momesco foi iniciado. Confetes e serpentinas são espalhados por diversas avenidas do estado. Enquanto isso, na seara política, o "baile" dos suplentes que buscam assento na Assembleia Legislativa está indefinido. Tudo pela postura diplomática do governador João Azevêdo. O gestor vem tratando as costuras partidárias destinadas a emplacar o petista Anísio Maia e Lindolfo Pires (Podemos), além de Jutay Meneses (PRB) na ALPB.
“A participação de deputados na gestão, na condição de secretário, é uma coisa normal, e nós estamos sim, conversando, tentando montar uma equação, que evidentemente possa interessar ao Estado, em primeiro lugar, por conta exatamente da sua gestão. Daquilo que a gente precisa implementar enquanto metas estabelecidas, mas isso vai acontecer naturalmente. Não há pressão, não há tempo determinado, nem tampouco prazo que a gente defina isso”, argumentou o governador.
Enquanto as possíveis mudanças não acontecem, as articulações políticas continuam em ritmo cadenciado. Além da movimentação do governo para abrir vaga na Casa a Lindolfo Pires e Anísio Maia, com as licenças de Hervázio Bezerra (PSB) e João Gonçalves (Podemos), que devem ocupar secretarias estaduais, existe a figura de Jutay Meneses (PRB), que esteve no campo das oposições nas eleições passadas.
Nessa composição, um deputado do Avante deve tirar licença e, assim, permitir o ingresso de Anísio Maia, pois Jutay Meneses figura como primeiro suplente da coligação ‘A força do trabalho’. Em linhas gerais, o governo só poderá formalizar um reposicionamento da sua bancada estadual após fechar acordo com o PRB estadual. Vale lembrar que o diretório municipal da sigla selou compromisso com o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, na semana passada, o que pode conturbar os planos governistas.
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