O Procurador Geral de Justiça da Paraíba, Francisco Seráphico da Nóbrega, eleito nesta segunda-feira (29) mais votado para manter-se no cargo, agradeceu ao conjunto dos promotores e procuradores pela performance eleitoral ao tempo em que projetou tempos de independência, harmonia entre poderes, mas com atuação constitucional de imparcialidade, equilíbrio e responsabilidade.
Estavam aptos a votar 211 promotores e procuradores de Justiça e 198 compareceram à eleição. Cada um deles pôde votar em até três candidatos. Francisco Seráphico obteve 179 votos, correspondendo a 90,4% dos votantes. Em segundo ficou o promotor Antônio Hortêncio, com 125 votos, o que representa 63,1% dos membros votantes. Em terceiro, está o promotor Francisco Bergson, com 117 votos, o que equivale a 59% dos membros que votaram. O quarto colocado da eleição foi o promotor João Geraldo Barbosa que obteve 44 votos. A lista tríplice será encaminhada ao governador João Azevedo.
"Recebi o resultado ao lado de Antônio Hortêncio e Bergson com humildade mas com gratidão e renovação de compromissos em favor de um Ministério Público forte, respeitoso, equilibrado, mas cumprindo com sua missão constitucional", declarou com exclusividade ao portal Wscom.
Seráphico disse que a fase agora é de aguardar a decisão do governador João Azevêdo de nomear o Procurador Geral para próximo mandato. "Esta é uma prerrogativa e constitucional do governador, que respeitamos, mesmo comungando com o sentimento da classe de que o resultado das urnas possa ser respeitado", avaliou ele admitindo que Azevêdo tem 15 dias para anunciar.
O procurador geral considera fundamental a autonomia respeitosa entre os Poderes de forma harmoniosa abrigando a missão de cada um deles. Ele explicou que o MP tem consciência e compromisso com a ética, a responsabilidade e imparcialidade para agir com justiça, a exemplo do GAECO e outros grupos de atuação no acompanhamento dos fatos e da sociedade.
"A instituição Ministério Público abriga o GAECO e sua atuação, como as demais comissões, com respeito e responsabilidade cumprindo com seu dever constitucional de apurar os casos que porventura surjam dentro da lei, respeito e imparcialidade", concluiu.
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