segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ao deixar Ricardo para perder com Zé Maranhão Audiberg torna-se o maior derrotado em Itaporanga

Uma coisa ficou patente ao término da apuração da urnas nestas eleições: o PTB se desmantelou todo de cabo a rabo. Ao deixar Ricardo Coutinho no meio do caminho para perder feio com Maranhão, o partido deu forte demonstração de que o fisiologismo está mais enraizado do que nunca em suas entranhas. O PTB deixou Ricardo por Maranhão em troca de cargos no governo. 
Ao patrocionar a humilhação pública que tentou imprimir ao ex-prefeito Will Rodrigues, em meados de 2008, lhe tomando a legenda o atual comandante local, ex-vereador Audberg Alves (de boné na foto), saiu destas eleições como o maior derrotado em Itaporanga. Na realidade, Audiberg 'morreu' afogado, politicamente falando, sozinho sem ter nem com quem abraçar. A derrota sofrida neste domingo (31) foi mais uma resposta que Itaporanga que lhe dera, mantendo grande rejeição e ojeriza ao seu jeito de fazer política.
A derrota de Maranhão, deixa claro que Audiberg não tem gabarito para ser liderança política. No máximo, consegue reaver a vaga de vereador, que ocupou anos atrás, isso à duras penas, com muita luta e dinheiro na rua. Audiberg e seu novo agrupamento paga o preço hoje de tentar querer execrar publicamente Will Rodrigues, que governou Itaporanga por duas vezes. E isso o povo não perdoa. Mais cedo ou mais tarde a conta viria.
O comando do PTB local 'armou' tanto que se desmantelou todo. Quis imitar Abílio em suas armações mas não deu outra. Além da queda veio o coice. O PTB perdeu tudo, Armando foi derrotado e Audiberg não sabe como manterá seus apadrinhados políticos abarrotados nos órgãos do governo, que serão riscados acho que até mesmo antes de janeiro vindouro. Já que Maranhão precisa demitir o quanto antes para não ser fisgado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. 
É esse o roteiro do fim da era de Armando Abílio no comando estadual da legenda que a levou ao fundo do poço, não menos diferente do que a nível municipal. Ou seja, destas eleições Audiberg saiu com uma certeza preponderante: de que como líder político é um ótimo professor!  

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