domingo, 9 de agosto de 2015

Dilma jogou a toalha, mas Temer e ministros tentaram reverter; Impasse provocou a decisão da Carta-Renúncia cuja minuta já estaria redigida pela presidente...

A presidente Dilma Roussef (PT) passou a trabalhar na minuta da carta-renúncia na última terça-feira (4), ao perceber a incapacidade do governo de impedir derrotas no plenário da Câmara, na chamada “pauta-bomba” e na votação do seu próprio impeachment. A decisão surpreendeu os dois ministros (Aloizio Mercadantes, Casa Civil, e Cardozo, Justiça] solicitados a ajudá-la no texto, que lhe pediram uma chance de reverter a crise. Chamaram o vice-presidente Michel Temer (PMDB), como sempre. O grupo dividiu tarefas e na quarta-feira (5) iniciou um esforço para tentar reverter o quadro.
Sentindo-se pressionado a mostrar que não conspira pela saída de Dilma, Michel Temer fez um apelo tão apressado quanto dramático à “união”. O apelo de Michel Temer à oposição de unir forças “para superar a crise” já fazia parte do script, mas quando a renúncia fosse confirmada. O ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) fez uma visita à Câmara, que tanto hostiliza, para tentar “abrir o diálogo”. Foi ignorado.
Veja o apelo dramático feito pelo vice-presidente, no meio da semana: Agravamento da crise: Vice-presidente Michel Temer faz apelo dramático por união "É preciso que alguém tenha a capacidade de reunificar o país", declarou.
Temer e ministros de revezaram em ligações a donos de grandes redes de TV e jornais pedindo apoio à tese de “união para superar a crise”. (com Cláudio Humberto)

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