segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Jacklino condena submissão política do sindicato por aplaudir retirada de direitos dos servidores em Itaporanga: "É primeira vez no Brasil que vejo sindicato aplaudir a retirada de direitos dos trabalhadores. É vergonhoso!", disse.

O vereador Jacklino Porcino fez eloquente defesa do funcionalismo municipal, durante a sessão passada, quando a base aliada manteve vetos do prefeito à emendas ao PCCR que causa prejuízos aos servidores. Olhando para as dirigentes do sindicato, sentadas na galeria, o peemdebista lamentou que a categoria não possa contar com o sindicato em defesa de seus direitos já que a atual direção do mesmo estava presente aplaudindo a retirada desses direitos.
Conquistado cerca de quatro anos atrás quando os servidores saíram às ruas em protesto contra a gestão de então. "Vejo aqui as mesmas caras que estavam nas ruas protestando contra o governo passado na conquista por direitos do trabalhador. E, hoje, essas mesmas pessoas estão aplaudindo a retirada desses direitos, conquistado com tanta luta. Isso por quê? Por que as dirigentes estão pensando apenas nas beneses e gratificações que o prefeito atual lhes concede. Ficam caladas enquanto o servidor saiu prejudicado. Pior, festejam a derrota da classe trabalhadora", disse.
Talhado na área sindical, Jacklino pontuou que sindicato é pra defender o trabalhador e jamais o patrão. "A alegação é que as emendas são inconstitucionais porque gerariam despesas ao município. Isso pode ser discutido na justiça. O que não pode é o trabalhador sair prejudicado e o sindicato aplaudir por conta da submissão política ao prefeito. Isso é horrível. Nunca ouvi falar nisso no meio sindical, que conheço muito. Agora, contratar prestadores é inconstitucional e mesmo assim um projeto nesse sentido foi aprovado. Quero ver daqui a dois anos quando um novo prefeito estiver governando. Essas mesmas caras que dirige esse sindicato estarão nas ruas cobrando direitos que elas ajudaram a tirar dos próprios servidores", concluiu.
As emendas em questão asseguravam benefícios aos funcionários municipais. Porém, eles acabaram prejudicados com a manutenção dos vetos. A bancada de situação, em maior número, acabou prevalecendo e seguindo orientação do prefeito manteve, em votação secreta, os vetos.
A primeira emenda, ao § 6º do Art. 37 do PLC 03/15, aumentava de quatro para seis meses a licença-maternidade; Outra emenda, ao § 21º do Art. 37 do PLC 03/15, concedia férias ou licença-prêmio de três meses a cada cinco anos de trabalho do servidor ou seis meses a cada período de dez anos trabalhado; E uma terceira emenda, ao § 5º ao Art. 54 do PLC 03/15, que aumentava de 10% para até 20% a concessão da Gratificação de Estímulo à Docência (GED).

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