terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dunga não adere: "Não fui quando Maranhão tinha perspectiva de vitória, imagine agora quando a perspectiva é de derrota"

O deputado federal Wellington Roberto (PR), coordenador da campanha de José Maranhão neste segundo turno, bem que tentou anunciar pelo menos uma adesão ao governador no encontro de ontem em Campina Grande. Não deu. Não foi apresentada uma sequer! Wellington ainda espalhou pela imprensa que poderia conseguir a adesão de Carlos Dunga, mas como publicamos sábado (9) passado o suplente de senador reafirmou seu apoio a Ricardo Coutinho (PSB).
Carlos Dunga (PTB) decidiu colocar um ponto final nas especulações envolvendo seu nome e descartou, veementemente, aderir ao projeto de reeleição do governador José Maranhão (PMDB). A justificativa não poderia ser mais elementar: “Não fui quando Maranhão tinha pelo menos perspectiva de vitória, imagine agora quando se sabe que a perspectiva é de derrota. Em momento algum, em local nenhum houve a vontade do nosso grupo de ir para Maranhão”, bradou o petebista.
Carlos Dunga, que não conseguiu se eleger deputado estadual no último dia 3, também anunciou que está se despedindo da política. “A partir de agora, entreguei meu passe político ao meu filho, Dunga Júnior, que tem um mandato de deputado estadual. Eu vou cuidar de Carlos Dunga”, enfatizou o petebista. Dunga ficou na 1ª suplência da coligação PTB-PP que elegeu só Daniella Ribeiro (PP), para a Assembleia. Embora não tenha triunfado nas urnas, ele comemora a eleição de quem apoiou no pleito deste ano.
“Faço um balanço altamente positivo. De seis candidatos em quem votei, foram eleitos Ricardo Coutinho, Cássio, Vital do Rêgo Filho e Nilda Gondim, e apenas eu fiquei na suplência. Em razão de tantos obstáculos que eu tive em toda trajetória política, desde a não prestação por parte do PTB de me conceder agenda, até de encontrar os mais variados obstáculos, um deles, a questão de dinheiro, que era o que eu não tinha”, declarou Dunga.

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