Uma possível saída compulsória de Cartaxo provoca uma péssima polarização entre o peemedebista e o petebista. Com rejeição de mais de 30%, segundo o Ibope, e um concorrente a menos, Zé corre o risco de ver parte do eleitorado de Cartaxo se debandar para Wilson Santiago, que tem como principal cabo eleitoral Cássio Cunha Lima (PSDB), líder nas pesquisas ao governo do estado. O PMDB já sofre com risco de diminuir suas bancadas estadual e federal e eleger um senador seria um prêmio para quem começou e vai terminar a campanha menor. Nos bastidores, alguns admitem que não é nada bom que o TSE obrigue a separação de petistas e socialistas. Há quem diga mais. Em Brasília, teria peixe grande, articulando-se para criar todas as condições para deixar tudo como está. Uma vitória do PMDB no TSE prejudica diretamente o próprio PMDB. Essa uma das teses.
O fato de prejudicar o candidato à reeleição, o governador Ricardo Coutinho (PSB) e desmoralizar o PT seriam consequências que, agora, não têm grandes efeitos para o PMDB. Apenas Cássio ganharia muito com isso. Vale lembrar que semana passada, a Procuradoria Geral Eleitoral emitiu parecer favorável à aliança PMDB-PT na Paraíba, condenando a aliança PT-PSB. O parecer foi do procurador Geral Eleitoral Rodrigo Janot Monteiro de Barros. De qualquer forma, a decisão deve provocar uma tremedeira no cenário. (com Larte Cerqueira)
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