Ao todo, foram autorizados 34 mandados de busca e aprensão, expedidos pela 14ª Vara Federal de Patos, em empresas e endereços dos empresários. As cidades foram João Pessoa, Campina Grande, Patos, Paulista e Pombal, na Paraíba, além de Juazeiro do Norte, no Ceará.
Pessoas investigadas:
JOAO FEITOSA LEITE
HELANE MARNE FEITOSA NUNES
FRANCISCO FEITOSA PALITOT NETO
JOAO FEITOSA LEITE JUNIOR
MANUEL ALVES DOS SANTOS
MARIA DO SOCORRO GOMES DE ALMEIDA ALVES
PETRONIO GOMES DE ALMEIDA
TACIZIO LEITE DANTAS
LILIANE ELIAS DE ALENCAR
RODNEY ROB DE QUEIROGA FREITAS
RAIMUNDO QUEIROGA NETO
JOSE ROBERTO DE QUEIROGA GOMES
JOSE ROBERTO DE QUEIROGA GOMES SEGUNDO
MAXWELL BRIAN SOARES DE LACERDA
PANTALIAO PEREIRA DE SOUSA
RAIMILSON TADEU DA SILVA PEREIRA
FRANCINILDA ALMEIDA DA SILVA
JORGE LUIZ LOPES DOS SANTOS
SANDRO CASSIO DE OLIVEIRA NUNES
KILLYS MARQUES ANDRADE MORORO
HEACKEL JANNIERE DE SOUSA RAMALHO
DENILSON PEREIRA RODRIGUES
MARIA DO SOCORRO TRAJANO DE SOUSA
SEBASTIAO QUEIROGA FILHO
DAMIAO ALLISSON CAVALCANTE DINIZ
CELSO MAMEDE LIMA
Empresas investigadas:
PONTAIS SERVICOS DE PROJETOS E CONSTRUCOES LTDA
INOVA CONSTRUCOES E EMPREENDIMENTOS EIRELI
CONSTRUDANTAS CONSTRUCAO E INCORPORACAO LTDA
VIGA ENGENHARIA EIRELI
ACCOCIL CONSTRUCOES E LOCACOES EIRELI
WJ ENGENHARIA LTDA – EPP
NTZ CONSTRUTORA E LOCAÇÕES LTDA –
ITAJUNSATA ENGENHARIA E SERVIÇOS EIRELI
A principal hipótese em investigação é a de que, em todas as obras, empresas de fachada venciam as licitações fraudadas e, por meio do pagamento de suborno a agentes públicos, executavam construção de açudes que continham grandes percentuais de desvios de recursos públicos. A organização criminosa girava em torno de investigados que desempenhavam, concomitantemente, as funções de construtores e fiscais das obras, possibilitando o desvio dos recursos. De acordo com as investigações, com o falecimento de um dos principais investigados (o engenheiro João Feitosa), seus dois filhos, também engenheiros, assumiram as principais ações da organização criminosa.
Foram realizadas fiscalizações em relação às obras de açudes e barragens nos municípios de Aguiar, Brejo do Cruz, Emas, Gado Bravo, Ingá, Itaporanga, Pedra Branca, Riachão do Bacamarte, Santana de Mangueira, São Bento e São José de Caiana, assim como realizados levantamentos de dados em relação a obras dos municípios de Aguiar, Alcantil, Bananeiras, Monteiro, Parari e Serra Grande. Segundo a CGU, as obras investigadas totalizam, aproximadamente, R$ 79 milhões, tendo sido constatados indícios de sobrepreço e superfaturamento nos montantes de R$ 13,3 milhões e 8,2 milhões, respectivamente. (Com Suetoni Souto)
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