sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Alvo da Operação Bleeder, servidor (afastado) do MDR esteve em 2020 no Vale do Piancó, vistoriou obras, dormiu numa fazenda em Ibiara, tudo registrado pela PF...

Celso Mamede de Lima é o servidor do Ministério do Desenvolvimento Regional alvo da Operação Bleeder, deflagrada nesta quinta-feira (18) pela Polícia Federal, Controladoria-Geral da União e Ministério Público Federal. Uma coletiva foi concedida na sede da Polícia Federal, em João Pessoa, para detalhar a operação. Veja o papel dele no esquema.

Mamede ocupa a função de Assessor Técnico da Coordenação-Geral de Obras e Aquisições do Departamento de Estruturação Regional e Urbana da Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano no Ministério do Desenvolvimento Regional. Ele foi afastado do cargo por determinação do juiz federal Thiago Batista Ataíde.

Os investigadores apontam Celso Mamede de Lima como braço burocrático da organização criminosa em Brasília. Os indícios mostram que o servidor auxiliou o grupo através de obras e aprovação de projetos. Celso tem como função no Ministério do Desenvolvimento Regional vistoriar, fiscalizar e aprovar os projetos elaborados no âmbito dos convênios realizados entre Governo Federal e os municípios paraibanos.

Leia também: Veja lista das pessoas e empresas alvos da operação Bleeder, desencadeada hoje na PB pela PF e CGU que investiga desvio de R$ 79 milhões na construção de açudes...

O servidor realizou cinco viagens a serviço para a Paraíba, sendo a última entre 06/12/2020 e 17/12/2020. Na ocasião, o técnico visitou Parari, São José dos Cordeiros, São Bento, Brejo do Cruz e São José de Caiana, cidades onde eram executadas obras autorizadas pelos investigados.

Ele também fez viagem ao estado entre 08/03/2020 a 14/03/2020, quando esteve em Riachão do Bacamarte, Gado Bravo, Brejo do Cruz, São Bento e São José de Caiana. Nessa viagem, Mamede foi acompanhado pela Polícia Federal. À época, houve uma vistoria no açude de Gado Bravo, por 20 minutos.

“Um fato que nos chamou a atenção, foi que Celso tinha um veículo a sua disposição, com motorista, mas na saída do aeroporto embarcou no veículo de João Feitosa, como mostra as imagens, e, tudo indica, que do dia 12/03/2020 para 13/03/2020, esteve hospedado na Fazenda de João Feitosa, localizada na zona rural da cidade de Ibiara-PB”, destaca o MPF.

Uma interceptação telefônica mostra o diálogo entre Celso Mamede e uma pessoa identificada como Endrigo. Segundo as autoridades policiais, eles estavam confirmando certos previamente realizados entre outros investigados.

Celso: E aí engomadinho, deu certo aí?

Endrigo: Deu certo.

Celso: Deu?

Endrigo: Deu certo.

Celso: Então tá bom.

Endrigo: Tá bom?

Celso: E aí, como é que estão as coisas?

E-mails, obtidos com autorização judicial, demonstram a autoridade de João Feitosa (que morreu em abril deste ano vítima de Covid) sobre Celso, orientando como ele deveria fazer o trabalho de fiscalização, tratando-o como se fosse funcionário seu. Apesar da atuação no esquema, o Ministério Público Federal não viu necessidade de prisão preventiva, já que, segundo o órgão, “não há provas de que esteja concorrendo em práticas ilícitas na atualidade”.

As medidas impostas a Celso Mamede 

* Afastamento do o cargo de Assessor Técnico da Coordenação-Geral de Obras e Aquisições do Departamento de Estruturação Regional e Urbana da Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano no Ministério do Desenvolvimento Regional, ou outro cargo que ocupe no referido ministério; 

* Proibição de acesso ao Ministério do Desenvolvimento Regional; 

* Proibição ter contato, direto ou por intermédio de interposta pessoa, presencial ou virtualmente, com qualquer servidor lotado no Ministério do Desenvolvimento Regional; 

*A proibição de se ausentar da comarca em que reside, sem autorização Judicial, sob pena de decretação de sua prisão preventiva.

Apoio de Efraim Filho a Bolsonaro dificulta acertos com João e a eleição para o Senado

As relações do deputado federal Efraim Filho (DEM) com o esquema capitaneado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em nada ajudam para que ele seja acolhido na chapa a ser encabeçada pelo governador João Azevêdo (Cidadania).

De certa forma, também dificultam uma eventual eleição para a única vaga disponível para um representante da Paraíba nas eleições do próximo ano. Pesquisas qualitativas encomendadas por políticos e partidos sugerem: pelo menos neste momento, o mais prudente para candidato majoritário é tomar distância do presidente da República, cuja imagem está bastante desgastada.

Certamente o governador João Azevêdo não vai querer – ou evitará – na sua chapa um candidato totalmente comprometido com desgoverno de Jair Bolsonaro, ainda mais um presidente que tem tentado atribuir a João e outros governadores mazelas que vão desde a escalada do preço dos combustíveis até problemas inerentes ao combate à pandemia.

Nos últimos dias, a imprensa tem noticiado que as relações do deputado Efraim Filho com o esquema do presidente Bolsonaro estão cada vez mais estreitas. Inclusive, foram publicadas fotos de Efraim em Palácio junto e misturado com os filhos do presidente Bolsonaro. Como se vê, uma peça importante para o governo na Câmara Federal. (com Wellington Farias)

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Harrison Targino é eleito novo presidente da OAB-PB, Kiu foi a surpresa ficando em segundo e Raoni termina na 3ª colocação...

O advogado Harrison Targino foi eleito, nesta quinta-feira (18), novo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), para o triênio 2022-2024, com 3.027 (41,76%) dos votos. Ao todo, 7.249 advogados participaram do pleito. Na segunda colocação, que foi a surpresa nessa eleição, ficou a chapa encabeçada pela advogada Maria Cristina Santiago (Kiu), com 2.630 votos (36,28%) e em terceiro o advogado Raoni Vita, que obteve 1.592 votos (21,96%).

A eleição aconteceu em João Pessoa e nas Subseções da OAB de Campina Grande, Guarabira, Cariri (Monteiro), Patos, Pombal, Catolé do Rocha, Sousa, Cajazeiras, Vale do Piancó (Itaporanga), Princesa Isabel e Mamanguape. Na Capital, a votação foi realizada no Esporte Clube Cabo Branco, no bairro de Miramar, onde também aconteceu a apuração dos votos.

Após a finalização do pleito, Harisson Targino atribuiu a vitória a união de todos os advogados que confiaram nas suas propostas. “Nossa campanha foi movida desde o início por propostas de um Movimento de advogadas e advogados que avançam em união pela defesa da advocacia cada vez mais forte e valorizada”, disse.

O novo presidente eleito da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba, Harrison Targino anunciou que pretende se reunir com o seu grupo e a oposição para definir as primeiras medidas que deverão ser adotadas na entidade. A proposta, segundo ele, é fortificar a OAB-PB. “Esse é o sentido, porque fortificando a OAB estaremos fortalecendo a advocacia paraibana”.

Além de Harrison, compõem a chapa vitoriosa os advogados e advogadas Rafaella Brandão (Vice-presidente), Rodrigo Farias (Secretário Geral), Larissa Bonates (Secretária Geral Adjunta) e Leilane Soares (Tesoureira).

Vale do Piancó

O advogado Marcílio Batista, foi reeleito presidente da Subseção da OAB do Vale do Piancó, sua vice foi a jovem advogada, Amanda Afreu. A chapa Marcílio e Amanda, obteve 75 votos, a chapa concorrente, encabeçada pelas advogadas Jailma Souza e Aldara Lopes, obteve 36 votos.

A eleição para a presidência da OAB estadual no Vale do Piancó, o advogado  Harisson Targino obteve 59 votos, Raoni Vita, 41 votos e Maria Cristina, 10 votos. José Marcílio Batista, comandará a Subseção da OAB da região, pela terceira vez. A eleição ocorreu nesta quinta-feira(18), no prédio da OAB, na cidade de Itaporanga.

Foto: Jailma e Marcílio

Veja lista das pessoas e empresas alvos da operação Bleeder, desencadeada hoje na PB pela PF e CGU que investiga desvio de R$ 79 milhões na construção de açudes...

Vinte e seis pessoas e cinco empresas são alvos da operação Bleeder, desencadeada pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União (CGU) nesta quinta-feira (18) em municípios da Paraíba e Ceará. A ação e fruto das investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Federal (MPF). 

Ao todo, foram autorizados 34 mandados de busca e aprensão, expedidos pela 14ª Vara Federal de Patos, em empresas e endereços dos empresários. As cidades foram João Pessoa, Campina Grande, Patos, Paulista e Pombal, na Paraíba, além de Juazeiro do Norte, no Ceará.

Pessoas investigadas:

JOAO FEITOSA LEITE

HELANE MARNE FEITOSA NUNES

FRANCISCO FEITOSA PALITOT NETO

JOAO FEITOSA LEITE JUNIOR

MANUEL ALVES DOS SANTOS

MARIA DO SOCORRO GOMES DE ALMEIDA ALVES

PETRONIO GOMES DE ALMEIDA

TACIZIO LEITE DANTAS

LILIANE ELIAS DE ALENCAR

RODNEY ROB DE QUEIROGA FREITAS

RAIMUNDO QUEIROGA NETO

JOSE ROBERTO DE QUEIROGA GOMES

JOSE ROBERTO DE QUEIROGA GOMES SEGUNDO

MAXWELL BRIAN SOARES DE LACERDA

PANTALIAO PEREIRA DE SOUSA

RAIMILSON TADEU DA SILVA PEREIRA

FRANCINILDA ALMEIDA DA SILVA

JORGE LUIZ LOPES DOS SANTOS

SANDRO CASSIO DE OLIVEIRA NUNES

KILLYS MARQUES ANDRADE MORORO

HEACKEL JANNIERE DE SOUSA RAMALHO

DENILSON PEREIRA RODRIGUES

MARIA DO SOCORRO TRAJANO DE SOUSA

SEBASTIAO QUEIROGA FILHO

DAMIAO ALLISSON CAVALCANTE DINIZ

CELSO MAMEDE LIMA

Empresas investigadas:

PONTAIS SERVICOS DE PROJETOS E CONSTRUCOES LTDA

INOVA CONSTRUCOES E EMPREENDIMENTOS EIRELI

CONSTRUDANTAS CONSTRUCAO E INCORPORACAO LTDA

VIGA ENGENHARIA EIRELI

ACCOCIL CONSTRUCOES E LOCACOES EIRELI

WJ ENGENHARIA LTDA – EPP

NTZ CONSTRUTORA E LOCAÇÕES LTDA –

ITAJUNSATA ENGENHARIA E SERVIÇOS EIRELI

As linhas de investigação desenvolvidas a partir do aprofundamento da análise dos elementos de prova obtidos nas cinco fases anteriores da Operação Recidiva indicam a possível prática dos crimes de desvio de recursos públicos, fraude licitatória, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, além de outros que venham a ser descobertos no bojo da investigação. As irregularidades investigadas apontam para desvios de recursos destinados à construção de açudes em áreas castigadas pelos longos períodos de estiagem, prejudicando o acesso à água pela população carente do interior paraibano.

A principal hipótese em investigação é a de que, em todas as obras, empresas de fachada venciam as licitações fraudadas e, por meio do pagamento de suborno a agentes públicos, executavam construção de açudes que continham grandes percentuais de desvios de recursos públicos. A organização criminosa girava em torno de investigados que desempenhavam, concomitantemente, as funções de construtores e fiscais das obras, possibilitando o desvio dos recursos. De acordo com as investigações, com o falecimento de um dos principais investigados (o engenheiro João Feitosa), seus dois filhos, também engenheiros, assumiram as principais ações da organização criminosa.

Foram realizadas fiscalizações em relação às obras de açudes e barragens nos municípios de Aguiar, Brejo do Cruz, Emas, Gado Bravo, Ingá, Itaporanga, Pedra Branca, Riachão do Bacamarte, Santana de Mangueira, São Bento e São José de Caiana, assim como realizados levantamentos de dados em relação a obras dos municípios de Aguiar, Alcantil, Bananeiras, Monteiro, Parari e Serra Grande. Segundo a CGU, as obras investigadas totalizam, aproximadamente, R$ 79 milhões, tendo sido constatados indícios de sobrepreço e superfaturamento nos montantes de R$ 13,3 milhões e 8,2 milhões, respectivamente. (Com Suetoni Souto)

Fim do amor de Tovar com Bolsonaro: “Fala besteira, mente, nada acontece”.

Acabou o amor do deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) com o presidente Bolsonaro. Em entrevista à 98 FM de Campina Grande, na manhã desta quinta-feira (18), o parlamentar disse que Bolsonaro só fala besteira, mente e nada acontece. 

O tucano ainda criticou o presidente pelos aumentos no gás de cozinha e nos combustíveis. Tovar era aliadíssimo de Bolsonaro, com presença frequente em eventos do presidente na Paraíba, e fotos publicadas nas redes sociais.

O efeito 2022 já toma conta da Paraíba um ano antes das eleições. (com Maurílio Júnior)

Polícia Federal nas ruas: 6ª fase da Operação Recidiva cumpre mandados em cinco cidades da Paraíba e investiga desvio de recursos na construção de açudes em Itaporanga, Aguiar, Pedra Branca, Santana de Mangueira, São José de Caiana...

A Polícia Federal, através da Delegacia de Patos, deflagrou nesta quinta-feira (18), a Operação BLEEDER, que conta com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público Federal e da Controladoria Geral da União.

Policiais Federais cumpriram 34 mandados de busca e apreensão nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Patos, Paulista, Pombal, todas na Paraíba e em Juazeiro do Norte/CE, tendo os mesmos sido expedidos pela 14ª Vara Federal de Patos,com pareceres favoráveis do MPF. Essa é a sexta fase da Operação Recidiva, denominada de Operação Bleeder.

A investigação teve início a partir das informações obtidas no âmbito da Operação Recidiva, realizada em conjunto pela Polícia Federal, Controladoria-Geral da União e Ministério Público Federal, a qual visa combater esquemas criminosos de fraudes a licitações e desvios de recursos federais em municípios do interior paraibano, relativos à execução de obras de construção civil.

De acordo com as investigações, em todas as obras, as empresas de fachada venciam as licitações fraudadas e, por meio do pagamento de suborno a agentes públicos, executavam construção de açudes públicos que continham grandes percentuais de desvios de recursos públicos. A organização criminosa possuía um fato distintivo pois desempenhava, concomitantemente, as funções de construtores e fiscais das obras, possibilitando o desvio do erário.

Com isso, foram realizadas fiscalizações e levantamentos de dados envolvendo execuções de obras de açudes e barragens em municípios da Paraíba, sendo detectadas, dentre outras irregularidades, indícios de fraudes licitatórias, direcionamentos de contratos, contratações de empresas sem capacidade operacional, execução de obras de má qualidade, existência de sobrepreço e superfaturamento.

Conforme levantamento feito pela CGU, as obras investigadas totalizam, aproximadamente, 79 milhões de reais, tendo sido constatados indícios de sobrepreço e superfaturamento nos montantes de 13,3 e 8,2 milhões de reais, respectivamente.

Foram realizadas fiscalizações pela CGU em relação às obras de açudes e barragens nos Municípios de Aguiar, Brejo do Cruz, Emas, Gado Bravo,Ingá, Itaporanga, Pedra Branca, Riachão do Bacamarte, Santana de Mangueira, São Bento e São José de Caiana, todos na Paraíba, assim como realizados levantamentos de dados em relação a obras dos municípios paraibanos de Aguiar, Alcantil, Bananeiras, Monteiro, Parari e Serra Grande.

A deflagração da Operação tem como objetivo reverter ao erário os valores pagos indevidamente e a apuração de responsabilidade dos envolvidos nas irregularidades. As irregularidades investigadas apontam para desvios de recursos destinados à construção de barragens em áreas castigadas pelos longos períodos de estiagem, prejudicando o acesso à água pela população carente do interior paraibano.

O cumprimento de mandados em órgãos públicos e empresas contaram com a participação de 06 servidores da Controladoria Geral da União.

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Daniella Ribeiro se chega ao governo nomeando aliado, Guilherme Almeida vai integrar equipe de Eva Gouveia

A senadora Daniella Ribeiro (PP) chegou, de fato, ao governo do Estado, através da indicação do ex-deputado Guilherme Almeida (foto), que vai integrar a equipe comandada por Eva Gouveia (PSD) na Secretaria Executiva de Articulação Política, com chefia no Escritório de Campina Grande.

Na semana passada, Daniella declarou que seu irmão e deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) é candidato a senador nas eleições de 2022, também que a postulação dele é “irreversível”.

Candidatura na chapa à reeleição do governador João Azevêdo (Cidadania), óbvio, a julgar que o partido da senadora é aliado do governo e ambos estão juntos na gestão da Prefeitura João Pessoa, através do prefeito Cícero Lucena (PP).

Galdino diz que possível indicação à vice de João Azevêdo não passa por retirada da pré-candidatura de irmão a federal

O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino disse, hoje (17) na Arapuan FM, que uma possível indicação sua à condição de vice do governador João Azevêdo (Cidadania) nas eleições de 2022 não passa pela retirada da pré-candidatura do seu irmão, Murilo Galdino, à Câmara Federal. A declaração do parlamentar foi dada durante entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM.

Galdino afirmou que vai lutar para ser o escolhido como vice do governador João Azevêdo, mas reiterou que se for convencido de que há um nome mais forte, seguirá com o projeto de reeleição na Assembleia Legislativa. “Acredito que o meu nome é o melhor, mas se for convencido que existe um outro que agregue mais, retira a postulação e vou para a reeleição como deputado estadual. Em relação à pré-candidatura de Murilo, não retiro. Se trata de um projeto que no início ninguém acreditava, mas que está se consolidando”, disse.

Atualmente, Adriano Galdino conversa com a direção nacional de legendas como Avante, Republicanos e União Brasil, para definir seu futuro partidário para a disputa do próximo ano.

Zé Célio assume pré-candidatura a Federal, racha oposição, e deverá assumir 3ª via em Sousa

Quem conhece a política sousense, percebe-se que há muito tempo, se procura ocupar uma 3ª via, mas até então sem sucesso por quem intentou até aqui pelo fato do antagonismo do Grupo Gadelha com o Marizismo prevalecer. Zé Célio de Figueiredo, há quase duas décadas, procura ser inserido nesta opção, mas não conseguiu furar essa bolha que é mantida alimentada pelos Cordões Azul, e Vermelho local.

Nesta caminhada foi vice-prefeito em 2012 e em 2018 foi candidato a Deputado Estadual conseguindo somente no âmbito de Sousa obter 9.756 votos, superando todas expectativas do momento. Em 2020 tinha as prerrogativas para ser candidato a Prefeito, abdicou para apoiar Leonardo Gadelha.

Zé Célio ficou no limbo político até então quando foi convidado pelo ex-governador Ricardo Coutinho (PT) para ingressar no PT e aceitou também o desafio de ser candidato a Deputado Federal pela legenda em 2022, com apoio de algumas pessoalidades envolvidas na Operação Calvário.

Em Sousa, Zé Célio descarta neste momento dobradinho com André Gadelha, pré-candidato a Deputado Estadual, que deverá formar dupla com seu primo, Leonardo Gadelha pré-candidato a Deputado Federal.

Com esse desdobramento não tenham dúvidas que refletirá em 2024, justamente nas eleições municipais. Vislumbrando certamente esse racha entre Zé Célio, e a Família Gadelha, podemos pensar em uma 3ª via na política sousense de fato?

Os analistas políticos já enxergam a preço de hoje (é claro) a possibilidade de três pré-candidaturas a prefeito em 2024. A candidatura natural do Grupo Político do Prefeito Fábio Tyrone, podendo ser Zenildo Oliveira, ou o médico Gilberto Gomes Sarmento (ambos disputam preferência na situação, sem contar com outros nomes que também almejam a mesma chance), contra o próprio André Gadelha, e a 3ª via com Dr. Zé Célio.

Como a política não é, e nunca será uma ciência exata, apenas especulativa com o cenário do momento, essas conjunturas podem se moldar de outras formas em um tempo muito curto, o que é hoje, pode não ser amanhã. Vamos aguardar!

"Pedro será o nosso nome", avisa Cássio ao assumir "fastio" para disputar eleições e cita frase de Zé Américo de "que política se deixa por nojo ou falta de votos"

O ex-senador Cássio Cunha Lima, principal liderança do PSDB/PB, disse a Helder Moura que “Pedro (Cunha Lima) será o nosso nome” ao governo nas eleições do próximo ano.  Ao ser questionado sobre seu “fastio” em relação às disputas eleitorais, Cássio brinca citando Zé Américo: “Conhece a frase de José Américo, que política se deixa por nojo ou falta de votos?”

Ao que tudo indica é uma resolução definitiva. Pode ser uma introdução do que estar por vir e não deve demorar muito. Tudo indica que será ainda esta semana. Pedro sempre quis concorrer ao cargo de governador. Ele, em duas ocasiões, informou a pretensão de ocupar a cadeira em que já sentou o poeta Ronaldo Cunha Lima, seu avô, e também Cássio, seu pai.

Agora, com o referendo de Cássio, então Pedro já pode colocar o bloco na rua, inclusive livre e desimpedido após o primo ex-prefeito Romero Rodrigues (PSD) largar a disputa. E para a vaga de deputado federal, ora ocupada por Pedro, quem deve concorrer é seu irmão Diogo. 

Justiça Federal condena 4 ex-secretários de CG e mais 13 na Operação Famintos; Ex-secretário Paulo Roberto pegou 139 anos e a esposa dele 94 anos de cadeia...

A Justiça Federal condenou três ex-secretários de Educação e um ex-secretário de Administração de Campina Grande e mais 13 pessoas na Operação Famintos, que investigou fraudes na merenda escolar da cidade entre os anos de 2013 e 2019. A sentença foi publicada na tarde desta terça-feira (16) e é assinada pelo juiz Vinícius Costa Vidor.

Essa é a segunda sentença da Famintos. Na primeira foram condenados 16 empresários. Agora os condenados fazem parte do núcleo de servidores do município.

Segue abaixo a lista de condenados: Paulo Roberto Diniz de Oliveira, Maria José Ribeiro Diniz, Iolanda Barbosa da Silva, Maria do Socorro Menezes de Melo, Helder Giuseppe Casulo, Gabriella Coutinho Teixeira, Manoel Bruno Caetano Ferreira, José Lucildo da Silva, Rivaldo Aires de Queiroz Neto, Carlos Frederico Martins Lira, Rodolfo Gaudencio Bezerra, Verônica Bezerra de Araújo, Felipe Silva Diniz Júnior, Frederico de Brito Lira, Flávio Souza Maia, Severino Roberto Maia de Miranda e Marco Querino da Silva. 

Foram absolvidos: Severino Roberto Maia de Miranda (absolvido do crime previsto no artigo 333 do CP.), Angelo Felizardo do Nascimento e Albania Alves de Freitas.

Somente o ex-secretário de Administração de Campina Grande, por exemplo, Paulo Roberto Diniz, foi condenado a 139 anos, 09 meses e 15 dias de pena privativa de liberdade, sendo 72 anos, 01 mês e 15 dias de reclusão e 67 anos e 08 meses de detenção, além de multa em 1.924 dias-multa e 5% do valor de cada contrato celebrado com a dispensa indevida ou a frustração ao caráter competitivo de licitação.

A esposa dele, Maria José Diniz, foi condenada a 94 anos, 10 meses e 15 dias de pena privativa de liberdade, sendo 39 (trinta e nove) anos e 03 (três) meses de reclusão e 55 (cinquenta e cinco) anos, 07 sete meses e 15 (quinze) dias de detenção.

Já a ex-secretária do município, Iolanda Barbosa, foi condenada a 88 (oitenta e oito) anos e 06 (seis) meses de pena privativa de liberdade, sendo 30 (trinta) anos e 08 (oito) meses de reclusão e 57 (cinquenta e sete) anos e 10 (dez) meses de detenção.

Maria do Socorro Menezes, que exercia o cargo de diretora administrativa e financeira da secretaria, foi condenada a 94 (noventa e quatro) anos e 04 (quatro) meses de pena privativa de liberdade, sendo 33 (trinta e três) anos e 11 (onze) meses de reclusão e 60 (sessenta) anos e 05 (cinco) meses de detenção.

Já o ex-chefe da Comissão de Licitação, Helder Giuseppe, foi condenado a 33 (trinta e três) anos e 02 (dois) meses de pena privativa de liberdade, sendo 09 (nove) anos e 02 (dois) meses de reclusão e 24 (vinte e quatro) anos de detenção.

A ex-pregoeira do município, Gabriela Coutinho, foi condenada a 23 (vinte e três) anos e 05 (cinco) meses de pena privativa de liberdade, sendo 07 (sete) anos e 11 (onze) meses de reclusão e 15 (quinze) anos e 06 (seis) meses de detenção.

Já o servidor municipal Manoel Bruno, que atuava na época no setor de licitações da ‘Pasta’, foi condenado a 18 (dezoito) anos e 03 (três) meses de pena privativa de liberdade, sendo 07 (sete) anos e 11 (onze) meses de reclusão e 10 (dez) anos e 04 (quatro) meses de detenção.

O motorista de Paulo Roberto, José Lucildo, foi condenado a 04 (quatro) anos e 08 (oito) meses de reclusão e multa. Já Rivaldo Aires foi enquadrado em 30 (trinta) anos e 06 (seis) meses de pena privativa de liberdade, sendo 04 (quatro) anos e 08 (oito) meses de reclusão e 25 (vinte e cinco) anos e 10 (dez) meses de detenção.

Por sua vez, Carlos Frederico Martins Lira foi condenado a 59 (cinquenta e nove) anos de pena privativa de liberdade, sendo 07 (sete) anos e 11 (onze) meses de reclusão e 51 (cinquenta e um) anos e 01 (um) mês de detenção.

Já o ex-secretário de Educação de Campina Grande, que na época da investigação era assessor jurídico da ‘Pasta’, Rodolfo Gaudêncio, foi condenado a 14 (quatorze) anos e 05 (cinco) meses de reclusão e multa.

A ex-secretária de Educação do município, Verônica Bezerra, foi condenada a 12 (doze) anos e 08 (oito) meses de pena privativa de liberdade, sendo 06 (seis) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 06 (seis) anos e 02 (dois) meses de detenção.

Felipe Silva foi enquadrado em uma pena menor que 4 anos e teve a pena substituída por “duas penas restritivas de direito, consistentes ambas na prestação de serviços à comunidade (art. 43, IV, do CP), pelo período de 02 (dois) anos e 07 (sete) meses”.

O empresário Frederico de Brito Lira, que já tinha sido condenado na primeira sentença, foi novamente enquadrado em 94 (noventa e quatro) anos e 06 (seis) meses de pena privativa de liberdade, sendo 65 (sessenta e cinco) anos e 04 (quatro) meses de reclusão e 29 (vinte e nove) anos e 02 (dois) meses de detenção.

Já o empresário Flávio Souza Maia, que também tinha sido condenado na primeira sentença, foi condenado dessa vez a 08 (oito) anos, 04 (quatro) meses e 15 (quinze) dias de detenção. O empresário Severino Roberto, também alvo da primeira sentença, foi condenado a 11 (onze) anos e 08 (oito) meses de pena privativa de liberdade, sendo 08 (oito) anos e 02 (dois) meses de reclusão e 03 (três) anos e 06 (seis) meses de detenção.

Um outro empresário, Marco Antônio Querino, também condenado na primeira sentença, foi enquadrado em 04 (quatro) anos, 07 (sete) meses e 26 (vinte e seis) dias de detenção. (Por João Paulo Medeiros / Jornal da Paraíba)

Cícero terá que decidir o que vai fazer com o ‘Trauminha’, só não pode deixar como está

O prefeito Cícero Lucena (PP) segue com agenda intensa em viagem internacional. Nesta terça-feira (16), o gestor participou do Smart City Expo World Congress, em Barcelona, na Espanha. Esse é o principal evento mundial sobre iniciativas inteligentes para o desenvolvimento urbano.

O gestor deve trazer experiências e exemplos importantes para o futuro de João Pessoa, mas, ao pisar na sua terra, terá que enfrentar um problema do passado, que ele, então candidato a prefeito da capital, há um ano, prometeu resolver em 6 meses.

No fundo, todo mundo sabia que em um tempo tão curto não haveria solução definitiva, mas, ao menos, teríamos um horizonte com mais soluções do que problemas.

“Vontade de fechar”, disse Rocha

Em quase um ano de gestão, temos um cenário inverso, mais problemas e nenhuma solução concreta, pelo menos foi o que deu a entender o secretário de Saúde de João Pessoa, Fábio Rocha.

Semana passada, o secretário, com a sinceridade peculiar, admitiu os problemas que foram identificados na unidade referência em ortotraumatologia. Em destaque, a falta de insumos para realizar cirurgias.  Fábio afirmou que a pandemia gerou a escassez de produto e medicamentos.

"Eu vou confessar uma coisa para vocês: eu já tive vontade de fechar o Trauminha, porque eu não posso ter um hospital que falte fio de sutura. Por quê? Porque é impossível comprar ou porque não tem. Eu tenho tudo documentado, várias licitações",  disse Rocha, em entrevista às TVs Cabo Branco e Paraíba, semana passada.

Fiscalização do CRM

O CRM constatou vários casos de pacientes que estão precisando de cirurgia. Eles têm risco de perder o movimentos dos membros, medo de uma calcificação “indevida”, medo de uma lesão que pode ficar pra toda vida. A fiscalização detectou falta de itens básicos, de insumos (como fios de sutura, gel condutor para eletrocardiograma), medicamentos e superlotação.

Não tinha lâmina de bisturi, luva de procedimento, algumas medicações essenciais  no hospital, monitores estavam quebrados, cirurgias sendo canceladas ou desmarcadas”, afirmou Bruno Leandro, diretor de fiscalização do CRM, em entrevista às TVs Cabo Branco e Paraíba.

A direção informou que os procedimentos licitatórios estavam acontecendo, mas o CRM cobrou uma solução, um plano de ação em curto, médio e longo prazos.

Gravidade 

A situação é grave. Vários relatos chegaram ao nosso conhecimento. O último, de um amigo, que está com fratura exposta no braço, grave, mas aguarda para fazer cirurgia. “Está faltando material”, disse um colega que o acompanhou.

Profissionais que trabalham por lá não sabem o que fazer, estão envergonhados e se sentem incapazes. “Tá difícil. Aquilo ali ta caindo e ninguém faz nada”, afirmou um trabalhador da saúde. Os relatos se repetem, sob reserva, para evitar retaliação.

Qual a solução?

Se a solução for fechar: para onde vão os pacientes que estão “na fila do osso” do Trauminha ? Se ficar aberto, qual a solução? Se o secretário de Saúde, responsável pelo lugar, não sabe o que fazer, quem saberá?

A prefeitura tem que criar, urgentemente, uma comissão de crise para enfrentar o problema. Nem precisa esperar o prefeito chegar. Esse grupo precisa estar pronto com um “leque” de soluções para que o prefeito decida o que fazer.

Talvez uma parceria com o governo do estado, aliado político, para fornecimento de medicamento. Pedido de ajuda ao governo federal. Alguma solução tem que ser iniciada, nem que seja por vídeo conferência, remotamente, caso estejam esperando o prefeito chegar de viagem. (Por Angélica Nunes e Laerte Cerqueira)

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Na reta final para a eleição da OAB, multidão de advogados(as) se reúne em apoio a Harrison

Um mar de advogados e advogadas se reuniu em uma granja no Quadramares, em João Pessoa, para declarar apoio a candidatura de Harrison Targino. O evento conduzido pelo atual presidente Paulo Maia foi marcado pela emoção e forte engajamento dos presentes.

Candidata a vice-presidente, Rafaela Brandão prestou uma homenagem a sua antecessora, Izabelly Ramalho, que teve a candidatura questionada e renunciou à postulação, num gesto de grandeza para não atrapalhar a chapa. Rafaella, exaltou Izabelly: “Tentaram retirar a candidatura da nossa vice e acabaram dando duas vices a nossa chapa. Agora, todas somos “Belly”, discursou emocionada.

Paulo, usou sua fala para convocar toda advocacia a se manter mobilizada em torno da candidatura de Harrison Targino: “Escolhemos uma pessoa preparada para nos representar, Harrison possui todas as qualidades para representar o coletivo de advogados e advogadas que mudou o conceito de gestão da Ordem. Vamos nos manter mobilizados até o último voto no dia 18, até a nossa vitória”, discursou.

Visivelmente emocionado, Harrison se comprometeu a não permitir que o retrocesso volte a ocupar a OAB Paraíba: “Me sinto representado em cada um e cada uma deste Movimento, e me muito me motiva representar essa gestão inclusiva e horizontal que tanto fez e tanto faz pela jovem advocacia, pela mulher advogada de toda Paraíba”, registrou.

Harrison ainda agradeceu ao apoio efusivo da militância, mas deixou o alerta: “A nossa tarefa até o dia 18 é ligar, ocupar as redes sociais, compartilhar as nossas propostas e trazer mais pessoas para essa caminhada”, disse.

A eleição da OAB acontecerá no próximo dia 18 no Clube Cabo Branco, em João Pessoa.