sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Eunício se licencia e Cássio Cunha Lima deve assumir presidência do Senado

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O vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB), deve assumir o comando da Casa nos próximos dias. É que o presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE) precisou se licenciar da função devido a uma cirúrgica para a retirada da vesícula (colecistectomia), na manhã desta quinta-feira (23).
O afastamento de  Eunício Oliveira foi divulgado pela Presidência do Senado Federal por meio de Nota, contendo o laudo médico. No documento, o senador foi internado na noite dessa quarta-feira e, após exames, foi feita a cirurgia. Ele deve receber alta nesta sexta-feira (24). Com isso, Cássio Cunha Lima só deve assumir a Presidência da Casa caso exista algum compromisso durante o período do Carnaval. 
O documento acrescenta que Eunício evolui bem no pós-operatório imediato e já está no quarto do hospital Santa Lúcia, em Brasília. 

Confira a Nota:
“Após exames clínicos realizados na noite de ontem (22), o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), foi submetido a uma pequena intervenção cirúrgica nesta manhã para a retirada da vesícula (colecistectomia).

Nos EUA, Ribeiro aceita convite de Temer e será anunciado novo líder do Governo

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O deputado paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP), que se encontra em viagem nos Estados Unidos, aceitou, na tarde desta quinta-feira (23), o convite do presidente Michel Temer (PMDB) para ser líder do governo na Câmara.
O convite foi feito através do presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), que foi contatado pelo Palácio do Planalto no início da tarde desta quinta. O grande trunfo para o paraibano vencer a disputa pela liderança foi a proximidade com o presidente Rodrigo Maia (DEM).
Na época da eleição da mesa diretora da Câmara, em troca do apoio do PP à reeleição de Maia, o atual presidente se comprometeu a trabalhar pela nomeação de Aguinaldo para a liderança da casa, então ocupada por André Moura (PSC-CE). O político social cristão, em compensação, ficará com a liderança da Maioria na Câmara.

Walter Agra diz que novas eleições no TJ é oportunidade pra selar a paz no tribunal

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a realização de novas eleições para mesa diretora do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) pode ser uma oportunidade para selar o entendimento no Judiciário, do ponto de vista do advogado Walter Agra. Em entrevista ao ClickPB nesta quinta-feira (23), Walter considera que esta é “a grande oportunidade de pacificação do Tribunal”.
“Esta é a grande oportunidade que está sendo dada aos 19 desembargadores, de se reunirem e unirem novamente o Tribunal e aí sim escolherem, quem sabe até de forma unânime, a composição da mesa”, acredita Walter Agra. Ele explica ainda que o que motivou a ação foi a forma como foram feitas as eleições para a mesa diretora. Walter Agra destaca que as eleições foram feitas “descumprindo a determinação judicial, realizada no recesso, sem observância do número máximo de candidatos para presidente”.
Agora, devem ser realizadas novas eleições dentro de quinze dias observando os requisitos legais que foram desobedecidos na última eleição. De acordo com Walter Agra, só podem existir três candidatos para presidente do Tribunal, que são os desembargadores mais antigos, no caso Márcio Murilo, Saulo Benevides e Joás de Brito. “Agora, algum deles, ou todos eles, podem desistir e aí os que estiverem nas colocações subsequentes ganhariam essa legitimidade”, afirma o advogado defensor dos seis desembargadores impetrantes do Mandado de Segurança.
Walter Agra ainda afirmou acreditar que não haverá qualquer problema em relação ao cumprimento da decisão do ministro Roberto Barroso. “O desembargador Joás é um homem íntegro, observador das leis, dos ditames legais e ele vai dar cumprimento à decisão”, ressaltou o advogado.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Insatisfeito, deputado Trocolli Júnior poderá trocar o Pros pelo PSB...

O deputado estadual Trócolli Júnior não esconde de ninguém o seu desconforto com a direção estadual do partido. Ele trabalhava para assumir o comando da sigla, no Estado, mas teve a movimentação engessada pela resistência de Lindolfo Pires, atual secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico do Estado. O auxiliar do governador Ricardo Coutinho (PSB) é o padrinho político do atual presidente do partido, Jorge Silva Coutinho. Júnior, diante do fato, tenta agora um acordo para que haja ao menos revezamento no cargo.
O primeiro passo, ele reforça, será buscar o entendimento. Caso isso não seja possível, a ruptura será inevitável. Eleito para a Assembleia Legislativa como filiado ao PMDB, Trócolli Júnior mudou de partido após a decisão dos peemedebistas de abandonarem a aliança com o governador Ricardo Coutinho (PSB). O parlamentar já tem destino caso decida deixar o Pros. “Vou conversar com a direção do PSB e saber se eles têm interesse em me ter como filiado”, disse, entre risos, o parlamentar.

Damião Feliciano foi mais ‘light’ quanto a falta de reconhecimento do governador...

Cássio Cunha Lima (PSDB) reclamou e o deputado federal Damião Feliciano (PDT), esposo da vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) , também veio à boca do palco se queixou. Porém, de uma forma mais “light”  da falta de reconhecimento do governador Ricardo Coutinho (PSB). Cássio disse: “Ele (RC) não reconhece o nosso trabalho como senador”. Damião foi mais prudente:
“Lígia Feliciano está representando a cidade de Campina Grande e ela tem a responsabilidade de participar para ajudar o governo a trabalhar (…) O governador Ricardo Coutinho, ninguém pode negar, é um grande gestor que está trabalhando por esse Estado e Lígia tem colaborado com o governador, está em todos os momentos, faz parte do governo trabalhando junto com ele”, frisou.
Noutras palavras, o deputado Damião pede que haja o reconhecimento desse valoroso trabalho que a vice-governadora faz, contribuindo com o Governo RC em todos os sentidos. Ou seja, parece sinalizar o seguinte: é preciso definir nossa participação e qual o tamanho do PDT dentro do processo para a continuidade do projeto em 2018.
Garante que não ha “estresse” ou “constrangimento” na hipótese da vice Lígia não seja escolhida como candidata à sucessão. E disfarça: “Lígia tem dito que foi eleita pra ser vice-governadora e como tal ela tem que desenvolver o papel dela até o fim do mandato, exercendo-o com toda a tranquilidade…”
“Se amanhã ela não for a candidata indicada, não é problema, não temos estresse com isso, só teremos estresse para darmos condições dela ser a melhor vice-governadora desse Estado”, concluiu.

Governo tem derrotas tóxicas com derrubada de dois vetos...

A Assembleia deu mostras de que não pretende ser um puxadinho do Palácio da Redenção. Ficou evidenciado na sessão desta terça-feira (21), quando os deputados impuseram duas derrotas ao Governo Ricardo Coutinho, derrubando os vetos a projetos dos deputados Tovar Correia Lima (PSDB) e Zé Paulo (PSB). O primeiro da base de oposição; o segundo, tão governistas quanto os aliados da gestão socialistas.
Do Palácio, a ordem para que os deputados abandonassem o plenário com o objetivo de evitar mais derrotas. Assim foi feito e restaram apenas os parlamentares de oposição no plenário. Até os líderes Hervázio Bezerra (PSB) e Adriano Galdino (PSB), do “blocão”, se ausentaram. Por isso, a velha prática de quebrar o quorum veio à tona. Por isso, os resultados que o governo não desejava ficaram apenas no placar de 2 a 0 para a oposição.
O veto do governador, derrubado,  ao projeto de lei nº 723/2016, de autoria do deputado Tovar Correia Lima (PSDB), que proíbe a cobrança de taxa de repetência , taxa de disciplina eletiva e taxa de prova por parte das instituições particulares de ensino superior . 
O esvaziamento ocorreu em face da pauta dos trabalhos constar, ainda, de Medidas Provisórias e a ordem do dia acabou ficando prejudicada. Depois, soube-se que os deputados da base do governo tinham sido convocado para uma reunião com o governador Ricardo Coutinho e o presidente Gervásio Maia.