terça-feira, 9 de abril de 2019

Em guerra pelo comando do PSL, Moacir e Julian trocam acusações através de notas e o Planalto é quem estaria incentivando a derrubada de Lemos

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Ao ponto em que aumenta o distanciamento entre o deputado federal Julian Lemos e Jair Bolsonaro, é cada vez mais estreita a relação do presidente com o prefeito Romero (Campina Grande). E essa boa relação entre os dois estaria fazendo o Planalto incentivar a queda de Julian, do comando do PSL na Paraíba.
A briga pelo poder, dentro do PSL já ganhou as ruas na Paraíba. Por meio de notas públicas, destinadas à imprensa, tem sobrado alfinetadas entre Julian Lemos e o deputado estadual Moacir Rodrigues (irmão de Romero). No meio de tudo, a busca pelo comando da sigla. Na primeira delas, Lemos acusa Rodrigues de realizar reuniões e buscar filiações com o objetivo de filiar lideranças ao partido. A estratégia seria tomar o comando da agremiação. E, para isso, propaga a tese de que o diretório está caduco.
“É clarividente que o pretexto da reunião soa legítimo e alvissareiro ao partido. Entretanto, é sabido por todos que gravitam na política paraibana, que o membro insurgente, usado como boneco de ventríloquo de força política familiar-superior, tenta ocupar a direção estadual do partido por meio de “notinhas” da imprensa e a reboque disso postagens mentirosas dando conta que o órgão diretivo estadual teria caducado; inverdade que se desfaz com uma rasa consulta ao site do TSE que atesta a vigência do diretório legítimo, tendo Julian Lemos como Presidente Estadual. A forma, não nos impressiona, esse tipo de política rasteira é própria do grupo político do desertor”, diz Lemos.
Moacir Rodrigues rebate: “Não é inverdade que a Comissão do órgão diretivo estadual teria caducado, bem como todas as comissões diretivas municipais estão caducas no âmbito dos municípios do Estado da Paraíba,  pois basta uma simples pesquisa para constatar este fato. O que causa estranheza é o fato do senhor Gulliem Lemos ter obtido no último dia 02.04.2019 a presidência de uma Comissão Provisória com prazo a expirar em 90 dias e que mesmo contra a sua vontade e seu perfil anti democrático terá que ser submetida ao processo de convenção partidária, pois para ser presidente em definitivo terá que ganhar no voto e não em medidas ou soluções emergenciais como a obtida no último dia 02”.
Julian Lemos também questiona os poderes de Moacir Rodrigues para fazer filiações: “Assim, nenhum membro, além do Presidente Estadual ou filiado com poderes outorgados por este, tem o direito legal de convocar reuniões ou convenções para promover filiações em massa, muito menos, para causar motim e inflar militantes com o intuito de trazer instabilidade partidária e tentar assumir direção de forma ilegítima, contra o estatuto partidário. Por fim, esclarece-se que, esse tipo de movimento é, inclusive, ensejador de sanção partidária cominatória de expulsão aos que querem por força reacionária e desleal assumir postos partidários de maneira indevida e ao arrepio das normas partidárias”.
Em resposta, Moacir questiona a lisura de Lemos à frente do partido no Estado: “O deputado federal Gulliem Lemos, que usa o nome de Julian Lemos, está com receio e teme o processo democrático dentro do PSL, uma vez que a sua gestão partidária tem sido questionada por falta de critérios da distribuição dos recursos do fundo partidário e de centralização do Poder, característica de coronéis e ditadores”. Tirem suas conclusões…

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