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| Palácio da Redenção: Ex-prefeito Will, sua filha Wilka e o secretário Waldson. |
Em pleno domingo de descanso, com praia e sol, e por ser 7 de abril também dedicado ao Dia do Jornalista, estamos sempre em alerta para os fatos. Recebemos, ainda cedo do dia, um telefonema de quem circula nos gabinetes do Palácio. Que só acontecem pra nos revelar uma "bomba", no bom sentido claro.
"Ricardo o governo está prestes a acabar com peleja lá de Itaporanga...", tascou. "Não me diga...", respondi. "João viu o clima pesado durante o OD", completou. "Quando se dará essa definição porque a carta que o governo tem na manga, sei desde o início quem é", pontuei. "É essa mesma, rapaz, tu tá bem informado!", espantou-se. A conversa seguiu por vinte minutos e entramos em outros assuntos por acontecer lá.
O caso é o seguinte: com a peleja do prefeito Divaldo, aliado ao deputado Tarciano, em minar o prestígio do ex-prefeito Audiberg na questão das indicações dos cargos em postos estratégicos (7ª GRE e H.D.I), uma terceira opção está na mesa do governador João Azevedo (PSB) há dias para ser usada como "tertius". Trata-se de Wilka Rodrigues, filha do honrado, homem probo, de caráter íntegro, ex-prefeito (por dois mandatos) Will Rodrigues, uma referência em Itaporanga.
Wilka já dirigiu, em dois governos, um deles o próprio Ricardo Coutinho, com bastante competência e dedicação, o Hospital Distrital de Itaporanga. Sob sua direção o hospital teve grande avanços, adquiriu U.T.I Móvel, dentre outros, assegurando bom atendimento a população. E se não fosse por uma decisão unilateral tomada por ela própria, em 2014, estaria no cargo até hoje. Ela deixou, de maneira correta, para seguir decisão política do pai. Que em 2018 votou em João Azevedo.
E o governo sabe tanto do profissionalismo de Wilka, que está prestes a mandar publicar a nomeação no diário. Só não se houver barricadas ainda maiores lá na Velha Misericórdia. Há três indicações: uma do prefeito e do deputado, outra do ex-prefeito (mantendo a atual diretora) e uma terceira (Wilka) com assinatura/aval de dois deputados votados na cidade e, quiça, de outra figura forte no Palácio. Viram que seu curriculum atesta a escolha.
Tudo estaria decidido em fevereiro, mas a disputa cresceu a tal que Nonato Bandeira (Chefe de Governo) e Ronaldo Guerra (Chefe de Gabinete e Secretaria de Articulação) não aguentam mais quando o assunto é Itaporanga. A saída encontrada, inclusive, analisada pelo governador enquanto circulava dentro da viatura oficial, neste fim de semana, no Vale do Piancó, foi resolver a questão com uma terceira opção: um tértius. E esta seria a nomeação de Wilka para o H.D.I.
O governo buscará mais uma vez o consenso indagando se as trincheiras (Divaldo/Tarciano contra Berguim) vão continuar guerreando ou se uma delas aceita a solução, em nome da pacificação. Caso contrário, não terá outra alternativa a não ser nomear o tértius e lavar as mãos. Como fez um tal governador romano em plena Semana Santa, por sinal!
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