Na Paraíba, com ela será xeque-mate elegendo o governador e os dois senadores. Como na década de 1990. Essa fusão obriga o governador João Azevêdo (PSB) disputar o Senado porque o Governo Federal precisa evitar avanço da extrema-direita que junto com a direita deve eleger 40 das 54 vagas em disputa. Pois Veneziano tá fora o jogo. João revelou esse cenário ao citar pressão de Brasília para ser candidato.
Um cenário possível é a fusão levar o senador Efraim Filho (União) refazer a rota quebrando a oposição ao meio. Surge aqui a chapa imbatível com: Lucas Ribeiro (PP, Governador), o ex-senador Efraim Pai (Vice), João Azevêdo e Nabor Wanderley (Republicanos) Senadores. A costura segue em Brasília (com aval do governo) desde que Ciro Nogueira e Arthur Lira avalizaram Hugo Motta pra comandar a Câmara.
Com cada partido contemplado, dica de João, a senadora Daniella Ribeiro (PSD), hoje com sua reeleição encaminhada, redireciona forças para eleição do filho governador. Ressalte-se que ela é única aliada que João tem socorrendo o estado na Casa Alta. João ficando no mandato a fusão esfacela a base, O governo federal perde um governador e vê a direita e os problemas aumentarem no Senado.
Com Lucas candidato à reeleição a fusão deixa a oposição acéfala. E vice-versa. Na oposição, a fusão cria uma chapa fortíssima com: Efraim Filho (Governador), Chica Motta (Republicanos, Vice), Daniella Ribeiro (PSD) e Pedro Cunha Lima (PSDB) Senadores. Esse é o xadrez de 2026. E em qualquer cenário essa fusão tem potencial para eleger 8 deputados federais e 23 estaduais.
Em política pode acontecer de tudo. E esse cenário vem sendo construído em Brasília onde o governo precisa conter avanço da extrema-direita com apoio desse bloco. Dentro do governo ele já está. Efraim Filho comanda órgãos federais. Hoje nome mais forte da oposição, entretanto, uma vez sacramentada a fusão é quem define onde vai estar.
Brasília gesta costuras onde todos ganham. Olhando para o cenário estadual o União na Presidência do Senado, o Republicanos na da Câmara, o PP com governo e PSB com um Senador.
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