O governador Ricardo Coutinho se reuniu nesta sexta-feira (13) com o reitor Rangel Júnior e o Comando de Greve para discutir questões relacionadas à estrutura física da UEPB. A greve dos professores da instituição que já dura mais de cinco meses não esteve na pauta, mas foi discutida. Segundo informações da assessoria do governo, chegou-se a um acordo, para encerrar o movimento.
De acordo com o governador, a greve não tem mais sentido. "Você não pode ter um órgão público que presta serviços à população que tem mais de 20 mil alunos parados há mais de cinco meses e todo mundo recebendo dinheiro". Ricardo Coutinho revelou que fez um pré-acordo com o comando de greve e que vai construir o campus de Monteiro, doar um terreno para a construção do campus de João Pessoa, equipar as duas escolas técnicas de Lagoa Seca e Catolé do Rocha com laboratórios de ótima qualidade.
O governador disse que espera que com o anúncio de melhorias físicas na UEPB a greve seja encerrada. "É o mínimo que se espera nesse momento, não há outro caminho para ninguém. Nem para professores, nem para reitoria, nem para estudantes, nem para a sociedade da Paraíba."
De acordo com agenda do Comando de Greve, os professores da Universidade Estadual da Paraíba realizam na próxima quarta-feira (18) assembleia geral para decidir se retornam ou não às suas atividades paralisadas há cinco meses. A greve afeta mais de 24 mil alunos de todos os campi da instituição - Campina Grande, Lagoa Seca, Catolé do Rocha, Araruna, Guarabira, João Pessoa e Monteiro.
Os 1,3 mil professores da UEPB estão fora das salas de aula reivindicando melhorias salariais. A reportagem tentou contato com o retor Rangel Júnior e com o Comando de Greve da UEPB, mas não obteve sucesso.
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