quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Mesmo com parecer STJD garantindo candidatura de Nosman não haverá eleição na FPF em 1º/9 e polícia investiga atos que beneficiam grupo alvo da Operação Cartola

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Não haverá mais no dia 1º de setembro a eleição para escolha da nova diretoria na Federação Paraibana de Futebol (FPF). Uma série de erros cometidos, prazos não cumpridos e atos que buscam burlar a legislação vigente visando a volta do grupo liderado pelo ex-presidente Amadeu Rodrigues, afastado por decisão judicial, inviabilizaram a realização do pleito na data marcada no edital lançado dias atrás.
Mesmo com parecer técnico do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) garantindo sua candidatura, o presidente Nosman Barreiro segue cumprindo suspensão disciplinar e deve retornar ao comando da entidade nos próximos dias. Ele tem acompanhado de longe os acontecimentos e diz que a verdade virá no tempo certo desmascarando toda uma trama montada para afastá-lo do cargo em prol de um grupo denunciado pelo Ministério Público por formação de "organização criminosa". Grupo este que foi alvo no final de junho passado da 'Operação Cartola', culminando com afastamento da antiga cúpula por decisão judicial.
Nosman sofreu suspensão disciplinar, por uma fala na imprensa sobre papel da CBF diante de tantos malfeitos investigados pela polícia e o Ministério Público. Buscando moralizar o futebol e melhorar a imagem da Paraíba, Nosman trava uma guerra gigantesca contra o grupo que enlameou a imagem da Paraíba e do futebol paraibano, grupo este que busca burlar a legislação vigente e órgãos da Polícia, Ministério Público e Justiça, para tentar tirar Nosman do páreo e conseguir voltar a cometer delitos na FPF. 
Esse grupo, denunciado à Justiça por formação de 'organização criminosa', segundo o Ministério Público, agia na FPF com “corporificadas pela utilização de documentos falsos, intimidação de testemunhas, ocultação e destruição de provas, entre outros, cujos resultados geravam elevados desvios econômicos e prejuízos, não apenas no campo financeiro, mas, notadamente, na esfera moral da sociedade. Esta, ludibriada pelo organismo delinquencial, era vítima direta do referido esquema criminoso”. 
A FPF segue sob intervenção até o término da punição de Nosman, que retornará ao cargo nos próximos dias, e o papel dela se restringe aos atos desportivos e não à gestão. Ou seja, não tem prerrogativa de convocar eleição, mas tão somente atos desportivos. A polícia estaria, inclusive, instigando alguns atos ilícitos que estariam sendo praticados com intuito de buscar burlar a lei em beneficio do grupo alvo da 'Operação Cartola'. Clubes e ligas estão um tanto quanto enojados com tamanha desfaçatez e coragem desse grupo para se cometer delitos. 

Um comentário:

Unknown disse...

Quem está perdendo com tudo isso é o futebol paraibano, esperamos que tudo se esclareça o mais breve possível.