A decisão é da 1ª Vara da Comarca de Penápolis (SP) em ação penal que origem na operação "Raio-X" da desencadeada em setembro do ano passada pela Polícia Civil e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Estado de São Paulo. O referido médico também foi condenado a indenizar o município em R$ 947.960,00 mil.
A investigação, que durou dois anos e culminou com a prisão de mais de 50 pessoas, apontou que as organizações sociais de Cleudson cresceram rapidamente e fecharam contratos em 27 cidades de quatro estados: Pará, Paraíba, Paraná e São Paulo. Na Paraíba, esse grupo teve atuação na cidade de Patos.
Conforme a investigação, a quadrilha, que tinha a participação de políticos, desviou R$ 500 milhões, que deveriam ter sido investidos em hospitais e no tratamento da Covid-19. Em muitas das vezes, os políticos estariam envolvidos para ajudar na primeira fase do esquema, o fechamento de contratos com o poder público.
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