terça-feira, 23 de abril de 2024

A harmonia e confiança entre João e o Grupo Ribeiro modulam 2026

Semana passada, mais uma vez e desta com certa 'irritação', o governador João Azevêdo (PSB) teve que externar mais um 'não' à tentativa do presidente/deputado Adriano Galdino (REP) de persuadi-lo a ficar no cargo e não sair para disputar o Senado, evitando possível 'traição' do grupo Ribeiro devido fala da senadora Daniella Ribeiro (PSD) que trabalha no momento com cenário de sua reeleição. 

Colocando os 'Pingos nos Ís', João respondeu à Adriano que vai sim colocar o nome à disposição para o Senado. Sobre a senadora, o governador disse que ela está coberta de razão em não se desfazer de suas bases agora. Ele pontua confiança na relação com o Clã Ribeiro e isso tem deixado Galdino 'agoniado' sem espaço na chapa majoritária, pois ele deseja mesmo é ser o candidato ao governo. (atual vice-governador) Lucas Ribeiro assumindo o governo vai à reeleição e as duas vagas de senador ficam para o próprio João Azevedo e para o deputado federal Hugo Motta (REP). Em caso deste recuar, aí entra em campo Daniella para disputar à reeleição. Nada mais natural.

Sobre as 'desconfianças' do presidente da ALPB é válido um olhar crítico em fatos pretéritos. Quem não lembra do chamado G-11, criado para 'minar' algumas matérias do governo na Assembleia legislativa. Até um possível impeachment de João foi aventado. Nas eleições de 2022, o Republicanos só não deixou João Azevêdo, no segundo turno, porque Pedro Cunha Lima não quis dar as secretarias de Educação e Saúde. Domiciano Cabral (candidato a vice de Pedro) levou o assunto à Cássio que falou com Pedro, que se negou a dar as pastas ao partido. Situações que talvez explique o pé atrás do governo quanto às falas de Adriano Galdino. 

Neste segundo governo João, desde janeiro passado, o Republicanos ficou com várias pastas, dentre elas, a da Educação. E agora o partido quer a cabeça do secretário (Roberto). João classificou o trabalho dele como "excelente" e, por isso, afirmou que ele vai continuar no cargo enquanto entender que deva. Mas, por quê abriram essa trincheira contra o secretário, inclusive com convocação à ALPB? O que ele teria negado? Até o momento o presidente do partido, Hugo Motta, não se pronunciou sobre o caso.

O grupo Ribeiro é o único capaz de bater de frente com a candidatura oposicionista do senador Efraim Filho (União), em 2026. Tanto o deputado Aguinaldo Ribeiro como a senadora Daniella Ribeiro fazem um trabalho de alto nível em Brasília, como repercussão nacional. Ela à frente da poderosa CMO e ele da relatoria da Reforma Tributária puderam conversar e articular com todas as camadas produtivas do país. E deu certo. Pois, a RT, por exemplo, é uma conquista que há 40 anos estava discussões paradas.

O Grupo Ribeiro tem a confiança do governador João Azevêdo, não lhe dar trabalho. Pelo contrário, faz por onde ajudar e jamais atrapalhar. Prova disso é a relação de harmonia e confiabilidade existente entre o próprio João e Lucas, que tem tocado uma agenda administrava com inaugurações quando o governador sai em viagem ao exterior. Não é um vice figurante. João faz assim justamente para preparar e oportunizar a Lucas lidar com as nuances do poder, que ele exercerá em sua plenitude caso João saia em 2026.

E Lucas está pronto para tocar essa missão!

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