Vereadores aprovam LOA/2012, rejeitam criação de CPI e populares festejam fim de impasse em Itaporanga

Como abordamos em postagens anteriores acabou vencendo o bom senso na maioria da Câmara Municipal de Itaporanga ao rejeitar e sepultar de vez esse 'rame-rame' que estava ficando a proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), com objetivo de investigar supostas irregularidades na área da gestão de saúde. O requerimento, baseado em uma denúncia da sindicalista Suellen Mendes [presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itaporanga - SISPUMI] foi derrotado por 5 X 4.

Na oportunidade, a Câmara aprovou, ainda, por unianimidade, o Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2012, que compreende um orçamento superior aos R$ 30 milhões. Inclusive, a LOA foi aprovada com emendas apresentadas pela própria população depois de debatidas em audiências públicas realizadas desde omês de setembro último. 

Logo após proclamado o resultado uma grande festa popular começou no Plenário da Casa, que estava lotado, e seguiu pelas ruas da cidade, com direito a queima de fogos, etc. Enquanto, a vontade dos vereadores de oposição de montar um palanque político em cima da questão foi encarada com repulsa pela população diante do trabalho sério que é feito pelo prefeito Djaci Brasileiro e pelo secretário Gaudêncio Mendes.

Votaram contra a matéria os vereadores: Zeca da Encarnação [presidente/PMDB], Lula da Farmácia, (PSDB) Zé Queiroz (PSD), Erivaldo Rufino (PSDB) e Duvan Pereira (PSD). Já os vereadores Saulo (PTB), Herculano (PTB), Zé Valeriano (PTB) e Zé Porcino (PMDB) votaram à favor da CPI para investigar os dois gestores.

"Itaporanga sabe os homens de bem que são Djaci e Gaudêncio, que tem serviços prestados à população. Por isso, sou contra a criação dessa CPI", disse da tribuna Zé Queiroz. Já o vereador Saulo foi mais do que patético na tribuna por defender algo que a própria CGU já havia esmiuçado em relatório. Valeriano nem sequer abordou sobre o tema porque não via sentido ir de encontro ao povo.

A justificativa principal da oposição para criação da CPI dizia respeito ao atraso de salário dos servidores do PSF [referente a agosto e setembro], o que já foi buscado solução pelo prefeito junto ao Ministério da Saúde. E como não há denúncia sobre desvio de verbas, ou coisa do tipo, não havia necessidade, então, para a criação de uma CPI. Justificando o seu para palanque político, o que foi rejeitado pela própria população.

 O Plenário da Casa estava lotado e as pessoas festejaram a rejeição da matéria