sexta-feira, 26 de março de 2021

Ana Cláudia já engoma seu "tailleur" de posse em substituição ao deputado Damião Feliciano que segue com Covid na UTI do Sírio Libanês

Ana Cláudia nesta foto ao lado de Gustavo, filho de Dr Damião...
O terror da COVID-19 no Brasil, hoje epicentro mundial da segunda fase da pandemia com  mais de 300 mil mortes, registrando uma curva cada vez mais ascendente a cada 24 horas e que na Paraíba já enlutou ilustres famílias de políticos, jornalistas e empresários com as mortes, por exemplo, do senador José Maranhão, do ex-governador Wilson Braga e sua mulher a ex-deputada federal Lúcia Braga, do deputado estadual João Henrique, do presidente do Sistema Paraíba de Comunicação José Carlos da Silva Júnior, dos repórteres Fernando Soares e Juarez Amaral de Medeiros, dentre outros, ironicamente e por direta contingência do destino, tem levado alegria - mesmo mórbida - a outros lares paraibanos.  

A família Rego, obviamente sem que tenha contribuído para tanto, é uma das premiadas pela onda de óbitos que a tragédia do coronavírus vem impingido de Norte a Sul sem escolha de ideologia de gênero e raça, classe social ou poder aquisitivo. A morte de José Maranhão possibilitou a chegada de Nilda Gondim (MDB), a matriarca dos Regos, ao Salão Azul do Congresso Nacional onde foi investida (suplente que era, sem votos) do mandato de Senadora da República por dois anos.

E agora a sua nora Ana Cláudia já engoma o ‘tailleur’ da posse na Câmara dos Deputados, possibilidade cada dia mais provável de se concretizar em face do agravamento do quadro de saúde do titular do mandato, o deputado federal Damião Feliciano (PDT), internado em UTI do Hospital Sírio Libanês há dois meses com COVID-19.

Assim como aconteceu no caso de Zé Maranhão, que se manteve hospitalizado por mais de sessenta dias, a discreta pressão exercida pelos Regos nos bastidores levando a família do senador a antecipar-se à morte e recomendar pedido de licença médica para possibilitar a posse da suplente, enfim  efetivada antes do desenlace do ararunense, estaria sendo igualmente levada a efeito agora para que a ex-Primeira Dama de Campina Grande enfim realize o sonho de se tornar deputada federal, possibilidade que viu frustrar-se ano passado quando o Supremo Tribunal Federal (STF) cassou o mandato de Wilson Santiago (PTB) e a Câmara impediu a formalização do ato.

Acometido da doença desde final de janeiro deste ano, Damião Feliciano se fechou em copas e nenhuma informação sobre a sua saúde autorizou divulgar. Muito discreto, o campinense sempre que passa por algum problema geralmente só o torna público depois que o mesmo acaba. Com a COVID-19 não tem sido diferente e desde quando ele testou positivo que nenhuma informação oficial apareceu.

Celulares e telefones fixos da família, de empregados e de assessores não atendem chamadas, nem em Campina Grande, nem em João Pessoa, e tampouco em Brasília.  No Hospital Sírio Libanês, onde a imprensa paraibana tem buscado notícias, a informação é uma só: “não estamos autorizados a divulgar nenhum boletim”.

Na Câmara Federal a única informação é de que o paraibano regimentalmente não está ainda obrigado a pedir licença e que percebe seus proventos e verbas de gabinete como se em exercício estivesse.  

Do que vaza, ainda na base das suposições, é que Damião Feliciano assim que chegou ao Sírio Libanês foi intubado e que também sua mulher a vice-governadora Lígia Feliciano estaria acometida do mesmo mal, que ainda teria infectado o filho Gustavo, secretário estadual de Turismo e Desenvolvimento Econômico. Os dois, entretanto, teriam sofrido problemas leves e já estariam em plena recuperação.

com A Palavra Online

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