sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Jackson Macêdo revela conversas para construção de chapa com Veneziano ou Cartaxo contra João; senador se reúne com Lula em Brasília na próxima semana

O presidente estadual do PT, Jackson Macêdo revelou em entrevista nesta sexta-feira (1º), no Sistema Arapuna de Comunicação, que o partido pode construir uma chapa alternativa contra o governador João Azevêdo (Cidadania).

A declaração acontece em meio a filiação do ex-governador Ricardo Coutinho, que vai disputar uma vaga para o Senado, além da possível filiação ao PT do ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo. Uma via a partir do senador Veneziano (MDB), que tem reunião agendada com o ex-presidente Lula para a próxima semana, em Brasília, também está sendo discutida.

“Eu acho que sim [Governo do Estado], o PT pode avançar com candidato ao Governo do Estado, como também ser o principal protagonista para construir uma via aqui na Paraíba com figuras que estão dialogando nacionalmente com o presidente Lula. Na próxima semana o senador Veneziano tem uma reunião com Lula e algumas lideranças do MDB”, disse Jackson Macêdo.

“Lógico que o grande movimento até o ano que vem é tirar o MDB da base de Bolsonaro e ter ele com a gente no ano que vem. Mesmo que o MDB não tenha candidatura, que o partido libere as candidaturas nos estados em apoio ao presidente Lula. Então esse jogo, movimento, vai se dá muito agora a partir da filiação do ex-governador Ricardo Coutinho”, concluiu.

Palanque unificado e filiação de Cartaxo

“Estamos conversando com Luciano Cartaxo, Ligia Feliciano e vamos ver até o próximo ano para ver se a gente consegue construir um palanque unificado com essas figuras políticas, se não, senta e avalia o que fazer”, apontou o presidente estadual do PT na Paraíba.

“Eu tenho conversado muito com Luciano e eu disse a ele após as especulações da imprensa, que, se ele tem pretensão em disputar o Governo do Estado, é importante que seja por um partido que tenha robustez política, tempo de televisão e o presidente Lula que é a maior liderança política desse país. Agora a decisão de construir essa relação tem que partir muito dele”, concluiu.

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