sexta-feira, 1 de outubro de 2021

‘Se o PT entender que o nosso projeto é importante, vamos avançar, se não, cada um segue seu caminho’, dispara governador João Azevêdo sobre 2022

“Se por acaso o PT entender que o nosso projeto é importante, nós vamos avançar, se não, cada um segue o seu caminho”. A declaração é do governador João Azevêdo (Cidadania), durante entrevista ao programa 60 minutos, do Sistema Arapuan de Comunicação nesta sexta-feira (1°), ao comentar a construção de uma aliança com a legenda em âmbito nacional e estadual visando as eleições de 2022.

A declaração acontece em meio a filiação do ex-governador Ricardo Coutinho ao PT e uma possível construção de chapa majoritária visando uma terceira via contra o próprio governador. João lembrou que o partido faz parte da sua base ocupando uma Secretaria importante, porém, se entender que deve seguir o seu caminho, não fará disputa.

João lembrou que o seu governo é pautado por políticas de diálogo, ao contrário, segundo ele, de outras gestões que buscaram o atrito e interferência em partidos aliados.

“Eu sempre digo que a Paraíba vive hoje um momento diferente na política e na administração. Primeiro nas relações entre Poderes existe respeito. Hoje nós vivemos um momento de muita tranquilidade nessa relação, ou seja, esse é um ambiente que foi criado pela política da forma que pudéssemos governar esse estado em um ambiente de tranquilidade, diferente de um tempo atrás onde a rinha, a disputa constante era o que norteava as relações”, disse.

“Então isso faz com quem uma prática que era comum nesse estado, a interferência do governador nos partidos aliados, deixe de ocorrer. Eu não faço interferência política em partido aliado nenhum, porque cada um tem a sua autonomia… Conto com o PT na Secretaria de Agricultura Familiar, com vários projetos importante sendo desenvolvidos e é isso que me interessa. Se por acaso o PT entender que o nosso projeto é importante, nós vamos avançar, se não, cada um segue o seu caminho. E quando digo isso não é mandando recado”, afirmou João Azevêdo.

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