sábado, 24 de dezembro de 2022

Prefeito de Sousa diz que foi traído pelo PDT, avisa que não terá realinhamento, fala sobre mudanças de cargos e manda recado para Gilbertão: “Se o coração não aguentar, bote uma moela”

Quem acompanhou atentamente a fala do Prefeito Fábio Tyrone (PSB), em coletiva nesta sexta-feira (23), percebeu  que ele colocou as claras que comandará as ações administrativas do Governo no Município de Sousa sem qualquer interferência. Tyrone revelou que juntamente com o vice-prefeito Zenildo Oliveira estiveram em audiência com o governador João Azevedo, na Capital, que durou mais de 2:30h colocando as condições, politicas locais, após a ruptura de aliança com o grupo do ex-prefeito João Estrela.

Tyrone voltou a comentar sobre o rompimento político ocasionado em função da eleição do vereador Novinho de Carlão (PDT) para a presidência da Câmara, semana passada, e avisou aos ex-aliados que não terá reconciliação, ‘volta’ e nem realimento político. “Há um rompimento político, essa reunião aqui serve para isto, para dizer que não há volta, não há reconciliação não realimento político. A partir do momento que o PDT quebra um acordo e me trai, não tem volta, não tem como, infelizmente me cobre essa reação, então não vai ter realimento nenhum, porque havia um acordo e foi quebrado”, disse. 
O prefeito mandou recado curto e grosso para aqueles que hoje são seus adversários políticos e também para o pré-candidato a prefeito Gilbertão (Sem partido). “Se o coração não aguentar, bote uma moela. Eu não posso não amigo. Ou com dor, ou sem dor sangrando ou chorando, eu vou cumprir o meu oficio de líder da minha terra porque não fui nomeado líder, eu fui votado para ser líder”, finalizou. 

Tyrone pontou que sempre fez a política de grupo dividindo os “louros” com seus aliados, mas a partir de agora, “que fique bem claro que nós comandaremos as ações do Governo do Estado em Sousa. Eu não fugo desta responsabilidade”, assegurou. Dito isso, ele não escondeu a decepção que sofreu com seus aliados na eleição da nova mesa diretora câmara e chegou cravar novamente que neste instante assume inteiramente para si a condição de líder do grupo governista na condução de uma nova história que se forma agora com a restruturação governamental na atual gestão.

"A representação do Estado em Sousa se faz pela minha liderança. Não pode ser diferente. João (Governador) deixou isso muito patente. Eu não quero brigas. De mim nunca partiu uma ação de discórdia, sempre de concórdia. Eu fui, infelizmente, traído", asseverou. O Prefeito voltou a repetir, chamado de “acordo” firmando entre o PDT e PTB para que cada legenda presidisse um biênio no Legislativo Municipal, o que não teria ocorrido. 

"PTB cobrou de maneira democrática, republicana, que indicasse próximo nome. Então fui compelido a cobrar comprimento de acordo. Não cumpriram, estranhamente com uma poderosa “argumentação”, muito poder de persuasão, e não tivemos esse poder", esclareceu. Para Tyrone, suas “argumentações” junto a toda essa celeuma causada entre os aliados foram muito "miúdas", e “parcas”. “A gente não conseguiu. Perdemos”.

"Quebrou-se um acordo. Não foi eu que agiu para isso, eu estou reagindo. Já ia haver uma reforma (administrativa) anunciada em outubro, e enfatizada em novembro, vai haver uma maior no governo do estado, e no município", completou. Com relação a uma lista que estava sendo feita de possíveis aliados que ocupam cargos menores nos âmbitos administrativos  serem desligados de seus respectivos postos, Tyrone deixou dito que não vai agir “açodadamente”, “por vingança”.

"Não vou punir quem não merece, vou reformar. O Governo vai reflorir. Vamos fazer uma refazenda com amor no Coração, zelosos pelo que se tem de fazer com respeito as pessoas, esclareceu o Chefe do Executivo Municipal. A fala do Prefeito foi mais contundente sobre a reforma administrativa que terá início no dia 02 de janeiro, previsão para a sua conclusão no dia 16 essas ações vão acontecer, e assim completou Fábio Tyrone.

"Não sei se sangrando, eu fui instado a fazer. Eu estou fazendo em reação. O que houve na eleição da Câmara foi algo horrendo, nunca visto. Eu tentei. Os meus “argumentos” restaram inúteis. Eu não tive a força dos “argumentos” que eles usaram para quebrar o acordo no mês do natal, da concórdia, da confraternização", reclamou. 

Diante desta contenda administrativa posto no Governo Tyrone, com a revoada de vários importantes aliados, abriu-se oportunidade para outras personalidades que estariam foram deste arcabouço político, e agora, devem reagrupar no Governo Tyrone, e para tanto, essa fala ficou bem clara que “governo governa com aliados”. "Vai haver uma graúda reforma municipal, e estadual. Eu primeiro fui perguntar à João Azevedo, e levei Zenildo, e ele (Azevedo) me autorizou a dizer isso: vai haver uma reforma. Não vou falar sobre nomes, sobre cargos. Eu espero até o dia 16 de janeiro, anunciar isso.

Os cargos pertencentes ao Governo do Estado em Sousa que se podem mudar as direções, são eles:  Hospital Regional, Gerência do 10º Núcleo de Sousa, Gerencia do 10º Núcleo de Educação, e cargos setoriais com menores vultos no âmbito municipal, mas que todos passarão pelo crivo do chefe do Governo Municipal. 

Assista a fala com as explicações do Prefeito Tyrone:

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