sábado, 26 de dezembro de 2015

Exclusivo Gazeta do Vale: Djaci lembra ações que fez e diz que a população paga um preço alto por ter escolhido errado em 2012

Exclusivo - Durante a entrevista concedida ao Jornal Gazeta do Vale, em que anunciou o vereador Ricardo Pinto como seu candidato a prefeito de Itaporanga, nas eleições de 2016, o ex-prefeito Djaci Brasileiro abriu rara brecha em sua descrição usual para fazer uma análise desses três primeiros anos depois que deixou a prefeitura local. Mesmo estando afastado da política disse não ter como omitir as reclamações que tem ouvido quanto à atual administração municipal
Pontuou que, apesar das críticas, na época, as obras seguiam em sua gestão e que o povo, em particular o mais carente, tinha atendimento no dia a dia na prefeitura. “Hoje, a gente observa revolta em todos. Antes, ajudávamos as pessoas carentes com medicamentos, e caros, que não eles podiam comprar, e em tratamento fora, quando necessitava cirurgia”, disse.
Ele considerou uma 'ação sistemática' praticada pela oposição, da época, nos últimos anos de seu governo com o propósito de chegar ao poder, a qualquer preço. Como exemplo, cita a interdição do antigo matadouro quando já havia adquirido terreno e alocado recursos para construção de novo [onde há obras hoje]: “Iludiram o povo pra chegar ao poder a qualquer preço. Viviam em rádios criando cenário de caos até conseguir interditar o matadouro. O povo acreditou que iria ser um mar de rosas, com eles. O que há hoje? Até agora eles não construíram nada. E cadê àqueles que viviam denunciando isso?’, frisou.
Djaci lembra que sofreu críticas também com relação ao aterro sanitário, outro problema em sua gestão. “A gente estava construindo o aterro, que iria tratar os resíduos sólidos de nossa cidade e gerar dezenas empregos na usina de reciclagem, e conseguiram interditar a obra, durante a campanha. Hoje só há mato no local devido ao abandono do projeto. Preferem gastar milhões lá fora”, comentou.
Falou também de vários veículos deixados por sua gestão, alguns com menos de dois anos de uso, que depois foram vendidos: “Eu não sei porquê disso. Você deixar de ter um veículo próprio para locar outro que faz o mesmo trabalho. Mas, quem pode analisar melhor essa situação é o povo que sente na pele o prejuízo”.
Ele firma que deixou mais R$ 1,3 milhão em caixa e as obras, como não foi reeleito, com recursos e projeto, alguns já entregues. “A escola modelo, iniciada por Kátia [sua esposa e ex-prefeita], de mais de R$ 600 mil, deixamos praticamente concluída faltando apenas a calçada e pintura. recursos que deixamos empenhado na seplag estadual”, diz.
Na área habitacional o ex-prefeito diz que aplicou 70% dos recursos recebidos para construção de casas na zona rural, ficando restante empenhado. Lembra que as 50 casas construídas pelo MCMV foi fruto de projeto deixado pronto, cujo contrato ele mesmo assinou em solenidade no Palácio do Planalto, restando apenas a ordem de serviço para atual, e 119 casas, pelo consórcio de saúde, cujas as primeiras unidades já tiveram início.
“Deixamos dinheiro para construção de quadra de esporte, calçamento, esgotamento... entregamos cerca de 25 ruas calçadas. E deixamos o projeto inclusão digital pronto, mas parece que eles perderam cerca de R$ 3 milhões, por não dar continuidade”, diz. Ironiza: “Obras novas só conheço as praças destruídas servindo para consumo de drogas, prostituição e curral de animais. Nada de reforma do campo, o Ginásio Demão destruído...’.
Disse que deixou a creche do Chagas Soares, de mais R$ 1.3 milhão, quase pronta, além de uma UBS e Academia de Saúde. “Deixamos R$ 90 mil pra equipar e R$ 170 mil pra conclusão da creche. Os 10% recebidos foi aplicado na UBS e academia’. Para concluir, diz: ‘Agora, o povo sabe que cometeu grande erro em 2012, por acreditar em mentiras. A diferença de um governo que trabalhou muito para um que não tem o que mostrar’, concluiu. 

Um comentário:

Antônio modesto disse...

Djaci fez muito pra o povão,Will no primeiro mandato fez muitas obras,o moreno dos cinco cordão de ouro,sua gestão ele judiou com muita gente que era importante ,o moreno de ordem,o moreno era duro.mais tinha o coração bom.