quarta-feira, 26 de abril de 2023

Prefeitura de Itaporanga pretende gastar R$ 1 milhão com jantares/almoços/coffe breaks, enquanto, o povo reclama de serviços precários.

Despesas com festas e eventos no serviço público deve observar algumas condições/requisitos a preservar os princípios do interesse público, da moralidade e eficiência do gasto público. A sociedade exige cada vez mais que o investimento do erário sirva para atender demandas sociais e resolução dos problemas coletivos. 

Causa grande perplexidade e estranheza na população de Itaporanga compra milionária que a atual gestão planeja dia 02/05 (L13/2023). Pretende gastar absurdos R$ 967.799,40 mil na compra de 2.446 coffee break, 6.000 lanches, 12.170 quentinhas, 3.100 almoços executivo e 3.000 jantares executivos. 

Isso mesmo, quase R$ 1 milhão. Se levarmos em conta o preço unitário sugestivo de R$ 35 por cabeça para 3.000 jantares, por exemplo, só daria R$ 105 mil. Hummmmm! Caso que deve entrar na mira do TCE. Pois a população reclama diuturnamente serviços precários na saúde. Disparidade sem tamanho. Diante despesas que devem ter o caráter secundário. 

Ou seja, quando as demais necessidades coletivas da população estiverem atendidas. Em razão da moralidade administrativa e do interesse público também não é razoável tais gastos quando em situação de calamidade pública. Devem atender aos princípios da economicidade, moralidade e transparência. 

O caráter esporádico de tais gastos também é condição essencial para sua realização. Isto significa que despesas com eventos, “coffee break”, “buffet”, comemorações e similares nas atividades rotineiras e permanentes do órgão não se justificam. O povo está aflito, pedindo por serviços de qualidade que não é disponibilizado pela edilidade municipal. 

No final quem paga a conta é o povo para sustentar a boa comilança de quem tá no poder, enquanto, os que necessitam, mais carentes, continuam a pelejar com a sorte em suas vidas cheias de dificuldades e sem nenhuma atenção substancial do poder público por melhoria. Essa é a realidade nua e crua de um cenário desumano a afligir os itaporanguenses. 

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