A federação entre o Partido Republicanos e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) deve ser oficializada no próximo mês de junho, cuja conversações estão sendo finalizadas entre os presidentes nacionais das duas siglas, respectivamente, os deputados Marcos Pereira e Baleia Rossi. De acordo com o senador Marcelo Castro (MDB-PI), as federações é um caminho sem volta e irão promover o enxugamento na política brasileira, diminuindo o número de partido.
A federação MDB/Republicanos, que manterá a autonomia de ambas as siglas, reunirá 88 deputados e 15 senadores, tornando-se a terceira maior bancada da Câmara atrás da federação União Progressista (com 109 deputados) e do PL (89 deputados).
Assim como a federação União Progressista (que juntou o PP do deputado Aguinaldo Ribeiro e o União Brasil do senador Efraim Filho), a federação MDB/Republicanos também causará impacto na sucessão estadual. Na Paraíba, o comando será do presidente da Câmara Hugo Motta (Republicanos) e o senador Veneziano (MDB) será indicado para disputar à reeleição ao lado de João Azevedo (PSB) na chapa governista (como quer o presidente Lula), que terá o vice-governador Lucas Ribeiro (federação União Progressistas) disputando à reeleição ao Governo. E a vaga de vice-governador pode, inclusive, ser preenchida pelo ex-senador Efraim Pai, caso o senador Efraim Filho continue na federação UP.
A federação MDB/Republicanos ainda será benéfica para o "trem pagador" Ney Suassuna, primeiro suplente de Veneziano, e aliado de Hugo Motta. Ney tem trabalhado pelo federação e dito aos amigos que deseja disputar a última eleição da sua vida em 2026 novamente como suplente, espaço onde tudo começou no ano de 1990 ao lado do saudoso Antônio Mariz. De lá pra cá, Ney foi senador, ex-ministro de Estado e está suplente.
Ney foi colocado pelo então governador Ricardo Coutinho na suplência de Veneziano (à época no PSB), restando 15 dias para a eleição de 2018, para salvar a eleição do 'cabeludo'. Ali João Azevêdo foi eleito em primeiro turno para o primeiro mandato.
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