segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Tião Gomes reage a bastidores: “Fui crucificado na primeira vez” e reforça apoio a Deusdete Queiroga para vaga no TCE

O deputado estadual Tião Gomes (PSB) voltou a se posicionar sobre a disputa pela nova vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) e defendeu o nome do secretário de Infraestrutura, Deusdete Queiroga, como o mais preparado para ocupar o cargo. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, nesta segunda-feira (3), Tião não poupou palavras ao relembrar episódios anteriores e deixou claro que a escolha agora está nas mãos do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos).

“Eu fui crucificado na primeira vez por uma questão que levantaram e que não existia. Está nas mãos de Adriano, e nós sabemos disso. Deusdete é um grande homem, um rapaz que trabalhou muito pela Paraíba”, declarou o parlamentar. A fala de Tião acontece após a aposentadoria do conselheiro Fernando Catão, oficializada no último dia 22, após 21 anos de atuação na Corte. Catão completou 75 anos, idade-limite para aposentadoria compulsória, e sua saída abriu uma nova disputa política pela composição do TCE-PB.

Além de Tião Gomes, os deputados Taciano Diniz (União Brasil) e Branco Mendes (Republicanos) também demonstraram interesse na vaga. O próprio Adriano Galdino, que recentemente emplacou a filha Alanna Galdino na Corte com a morte do conselheiro Arthur Cunha Lima, é citado como um dos nomes com força para disputar o cargo.

Embora a escolha seja prerrogativa do Legislativo, o nome de Deusdete Queiroga, ex-deputado estadual e aliado histórico do governador João Azevêdo (PSB), tem crescido nos bastidores como o favorito do Governo do Estado. Tião Gomes reforçou essa preferência e destacou que vê em Deusdete “um nome de consenso e de trabalho reconhecido em todo o estado”.

Com o tabuleiro em movimento, a sucessão no TCE-PB se transforma em um teste de força entre o Legislativo e o governo estadual. A fala de Tião Gomes, temperada por mágoas e recados políticos, deixa evidente que o jogo pela cadeira de conselheiro está longe de ser apenas técnico é, antes de tudo, uma batalha de bastidores e poder.

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